SINVAL SANTOS

"A todo e qualquer momento,

Em toda e qualquer ação

Deixe fluir o sentimento

Leve da meditação."

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Xingu vai à Brasilia contra Belo Monte

Índios protestam em Brasília contra a construção da 3ª maior hidrelétric...

Belo Monte sendo discutida no Nova Terra

Tribunal suspende liminar que impedia construção da usina hidrelétrica d...

INESC - Construção da Usina de Belo Monte viola Constituição e Convenção...

HOJE COMO ONTEM - LÚCIO FLÁVIO PINTO

Não só para refletir, precisamos agir:



Por Lúcio Flávio Pinto . 10.02.11 - 13h27


Hoje como ontem

Em 1975 a hidrelétrica de Tucuruí começou a ser construída no rio Tocantins, no Pará, 350 quilômetros a sudoeste de Belém. Viria a ser a terceira maior usina de energia do mundo. A Construtora Camargo Corrêa foi escolhida para instalar o primeiro canteiro de obras. Uma vez instalada no local, ganhou a concorrência principal. E lá permanece até hoje, sempre faturando, passados 36 anos.







O orçamento inicial de Tucuruí era de US$ 2,1 bilhões. Quando chegou em US$ 7,5 bilhões, dez anos depois, a rubrica específica desapareceu. Foi remetida das contas da Eletronorte, subsidiária da região norte, para a contabilidade da sua enorme controladora, a Eletrobrás. O preço final pode ter chegado a uns US$ 15 bilhões, sete vezes mais do que a previsão na largada da obra. Mas pode ter ido além, ninguém mais sabe ao certo.







O que a Camargo Corrêa ganhou entre 1975 e 1984, quando a usina começou a funcionar, permitiu ao seu proprietário, Sebastião Camargo, se tornar o primeiro bilionário brasileiro na listagem dos mais ricos do mundo. Sua fortuna pessoal dobrou no período: de US$ 500 milhões para US$ 1 bilhão. Correspondeu ao lucro líquido acumulado nesse decênio, à boa média de US$ 50 milhões a mais por ano. Sem atualização monetária.







Ninguém protestou quando o canteiro secundário virou principal. Nem quando o contrato original foi seguidamente aditado. Ou dele derivaram outros contratos, na usina ou em uma de suas principais dependências, o sistema de transposição da enorme barragem de concreto, com mais de 70 metros de altura (correspondente a um prédio de 17 andares), que custou R$ 1,6 bilhão, o maior do país.







Nem quando o Tocantins, o 25º maior rio do mundo, com 2.200 quilômetros de extensão, cuja bacia drena 10% do território nacional, começou a ser aterrado para que do seu leito fosse erguida a represa, a obra pública que mais concreto absorveu no Brasil até então. Com o fechamento do rio, a água subiu e inundou uma área de três mil quilômetros quadrados, afogando milhões de metros cúbicos da floresta que havia em seu interior.



A legislação ambiental brasileira só começaria a nascer seis anos depois. Mas a Eletronorte sabia que Tucuruí causaria profundos danos à natureza, acima e abaixo da represa, por pelo menos 200 quilômetros a montante. Tratou de fazer um levantamento ecológico das consequências da hidrelétrica.







A tarefa foi realizada por uma única pessoa, em 1977, o americano Robert Goodland. Ele era o autor, com seu compatriota Howard Irvin, de um estudo extremamente crítico sobre a ocupação da Amazônia durante o regime militar. O título do livro, embora equivocado, dizia tudo sobre o seu conteúdo: “Amazônia: do inferno verde ao deserto vermelho”. Da tradução para o português foi expurgado todo um capítulo, sobre a matança de índios pelos projetos de “desenvolvimento”, embora a editora da publicação tivesse o selo da honorável Universidade de São Paulo, a USP.







O levantamento que Goodland fez sobre o impacto ambiental da hidrelétrica de Tucuruí podia ser considerado apenas como um exaustivo roteiro para uma pesquisa muito mais ampla, complexa e detalhada – que nunca foi executada. Problemas que eram visíveis mesmo a olho nu só foram considerados pelos “barrageiros” quando se materializaram. Efeitos danosos que podiam ser evitados ou prevenidos foram deixados à própria sorte.



De Tucuruí, no Tocantins, para Belo Monte, no Xingu, caminhando para oeste do Brasil, como sempre, na sina (e sanha) dos sempre bandeirantes, muita coisa mudou – mas, talvez, não o substancial. Ontem, um grupo de manifestantes levou a Brasília um abaixo-assinado de 500 mil nomes contra a construção da usina, que ocupará justamente o lugar até agora de Tucuruí no ranking das maiores hidrelétricas do mundo.







A caudalosa adesão de subscritores do manifesto dificilmente sensibilizará aqueles que, 20 anos depois de começarem a tratar da hidrelétrica, não têm mais dúvida alguma de que ela precisa ser construída. De qualquer maneira.



A correlação de forças não é a mesma de 1975. Por trás do selo de autorização não há uma ditadura, como então. Mas o Estado (no caso, personificado na União Federal) pode muito. Talvez ainda mais do que a sociedade. A norma processual do licenciamento ambiental foi violada para dar passagem a uma figura que o código ecológico desconhece: a “licença de instalação parcial”.







O que ela é senão a versão atualizada ao mundo jurídico da figura concreta do canteiro secundário de Tucuruí em 1975? A obra pode não começar (ou jamais vir a ser legalizada), mas seu canteiro já estará pronto. Os R$ 19,5 bilhões de financiamento de longo prazo do BNDES (num orçamento global de R$ 24,7 bilhões, ainda inconsolidado) podem não sair, mas até o final do próximo mês um bilhão de reais do “empréstimo ponte” já terá sido aplicado para executar a licença parcial. E o fato estará consumado, assim como consumatum sunt Santo Antônio e Jirau, bem mais a oeste (já quase no fim da rota dos bandeirantes em torrão pátrio), no Estado de Rondônia e no rio Madeira, o mais caudaloso afluente do oceânico rio Amazonas.



As três mega-hidrelétricas previstas para a Amazônia (sem contar outras cinco ainda em conjecturas para o vale do Tapajós/Teles Pires) representam capacidade instalada de 17,4 mil megawatts (20% a mais do que Itaipu), ainda que apenas metade desse potencial constitua energia firme (disponível ao longo do ano), ao custo de R$ 43 bilhões.







Esses números soam como poesia, para quem dispõe do poder decisório, por vários ângulos e perspectivas, enquanto as críticas e reações a esses projetos lhes chegam aos ouvidos como cacofonia irrealista, absurda. O Brasil não é o mesmo de 1975. Mas para esses cidadãos é como se fosse. Ao menos quando se trata da Amazônia. Para eles, a história se escreve com bulldozers.

Ato por Belo Monte e Desenvolvimento de Xingu

Cacique Raoni lidera ato contra Belo Monte no Congresso Nacional

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

BALANÇA CORAÇÃO "LITERATURA, VEGETARIANISMO E MILITÂNCIA"

     Estamos aqui destacando um livro escrito por Walcyr Carrasco que sintomáticamente em seu título não expressa o conteúdo tão rico e necessário de ser debatido em um momento em que tanto se agride o meio ambiente,  mais assemelhando-se ao título de mais uma novela da Globo em busca de audiência a qualquer preço, porém trata-se de uma das poucas obras publicadas na qual é possível  se fazer uma reflexão sobre o nível de conflito que pode acontecer em uma relação afetiva entre vegetarianos e não vegetarianos. Ressalte-se que essa relação na maioria das vezes não é nada bem humorada como propõe a sua obra literária.
     Ante a possibilidade de subsidiar reflexões sobre a árdua realidade dos vegetarianos, minoria  que atua para que esse conhecimento e prática se amplie no intuito de beneficiar os animais, a natureza e o próprio homem, vale ressatar que essa reflexão não inviabiliza ou diminui os motivos para críticas e protestos dos militantes da causa animal que tem visto a insistente proposta de utilização de seres indefesos silvestres inseidos em espaços urbanos da novela como se lá fosse seu habitat natural, gostassem e tivessem a escolha de estar ali.
     HÁ BRAÇOS
     Sinval Santos

      DESCRIÇÃO:
      Malu, vegetariana e militante ecológica radical, apaixona-se por João, um garoto que adora carne. A bem-humorada história da paixão entre dois jovens que descobrem que o amor vence qualquer barreira

Editora: Ática

Autor: WALCYR RODRIGUES CARRASCO

ISBN: 8508106181

Origem: Nacional

Ano: 2006

Edição: 6

Número de páginas: 104

Acabamento: Brochura

Formato: Médio

Por: R$ 30,90


Só com Cartão Submarino

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 DICA DA REBECA E DA GEISA

Balança Coração

Autor: Walcyr Carrasco. Editora: Ática.
"Esse livro é muitíssimo bom! Vale muito a pena ler. A história é sobre uma vegetariana que namora um garoto que trabalha numa churrascaria e ama comer carne. Por causa disso tudo vira uma confusão! Vale a pena ler. Só assim você vai saber o resto..."

(Rebeca Araújo Paixão, 15 anos, Salvador-BA)

"É um livro de romance em que uma menina é vegetariana e o seu namorado trabalha numa churrascaria, mas ela não sabe disso, por isso seu namorado esconde isso dela... O livro é muito emocionante.Vale a pena conferir!"

(Geisa Angélica Barbosa Xavier, 13 anos, Paracatu-MG)



Para completar a reflexão observe a postagen do site da ANDA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DE DIREITOS ANIMAIS
Humanização cruel


Walcyr Carrasco anuncia utilização de animais em mais uma novela da Rede Globo

28 de janeiro de 2011



"Xico", de Caras & Bocas

Por Lobo Pasolini (da Redação)



A Rede Globo tem na suas mãos uma fantástica plataforma de educação que são as novelas. De vez em quando ela acerta. Mas em relação aos animais, ainda há muito o que fazer.



E a primeira providência seria parar de incluir animais em novelas.



Usar animais em entretenimento, mesmo que a presença dele ou dela seja acompanhada de uma mensagem ‘positiva’, não é de interesse do sujeito em questão. Primeiro, ele/ela não tem escolha no assunto. Segundo, como novelas trabalham com caricaturas, elas tendem a representar os animais de uma forma estereotipada e distorcida.



Um dos autores da Globo que tem o hábito de inserir personagens não humanas em suas novelas é Walcyr Carrasco. Sua última tacada, e que lhe rendeu muita audiência, foi uma chimpanzé na novela Caras & Bocas, que fazia o papel de um chimpanzé chamado Xico. O autor até inseriu um discurso espírita no último capítulo, dizendo que os animais têm almas e durante a trama o dono de um circo com animais foi apresentado como vilão. Mas, do ponto de vista dos direitos animais, o saldo foi, na melhor das hipóteses, zero.



A novela passou a ideia de que é possível que um chimpanzé possa ser feliz dentro de uma casa, o que é completamente falso. E o destino do chimpanzé após a novela também foi objeto de uma disputa que entre uma ONG e o parque do Beto Carreiro World. Existe na Rede Globo ou qualquer outra emissora um plano de aposentadoria para animais?



Parece que agora Walcyr vai inserir mais uma vez um animal na próxima novela das sete que estreia em março. Ele escreveu em seu Twitter: “Eu acho que vou botar mais um animal na novela! Um papagaio! E o que fará o papagaio? Surpresa!”



Que eu saiba é ilegal ter papagaios dentro de casa, a não ser que eles tenham sido criados em cativeiro. Ou seja, colocar um papagaio em novela é estimular a escravidão e exploração de animais. Lugar de papagaio é na floresta.



Walcyr, por favor, mude essa trama. Gostar de animais não quer dizer impor nossa presença a eles. Gostar de animais é desejar e respeitar seu bem-estar no habitat onde eles pertencem.



Quem tem Twitter pode escrever para o autor sugerindo que ele mude de ideia: http://twitter.com/?proxlet=welcome#!/WalcyrCarrasco







tags animais animais na televisao consciência desnaturalização direitos animais educação exploração habitat humanização maus-tratos natureza novelas da Globo papagaio em novela rede globo Twit this Digg Facebook Reddit Google StumbleUpon Delicious Dzone Blinklist Blogmarks Furl Newsvine Technorati Magnolia Myspace Yahoo Buzz Sphinn Mixx Jamespot Meneame

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Comentários



1. Celeste Almeida (28 de janeiro de 2011, 06:41), disse: Carrasaco???

Isso mesmo Carrasco, bota um papagaio na novela. Ensina aos ignorantes que ter papagaio em casa é normal. Contribua mais ainda com o comércio ilegal dessas vítimas da crueldade e do tráfico ilegal. Convença aquela pai ou mãe ignorante de que ele ou ela não deve comprar um animal (papagaio) para seu filhinho. Espero que esse Carrasco, se tiver outra encarnação, nasça dentro do tronco de uma árvore, talvez só assim ele vai entender qual o significado de uma mão humana o arrancando de seu ventre, da proteção de seu ninho e o destinando ao mais cruel destino.

2. Paula Regina (28 de janeiro de 2011, 07:28), disse: Walcyr Carrasco escreve belos textos para novela, sem sombra alguma de dúvida, mas escorrega em adicionar à trama animais, que são sempre caricaturados e que pouco influenciam em algo positivo à causa da espécie ou mesma da fauna.



Alavancar audiência – o que a Globo nem necessita, sinceramente – usando animais, nas obras de W. Carrasco, é desnecessário devido a sua genialidade artística.



O que mais chama minha atenção é que ele tem um público infantil que o acompanha e até o momento eu não consegui ter ciência se os Grupos de apoio à Fauna ou Entidades que lutam pela causa animal mostraram ao escritor que a geração miúda é quem mais se influência, nesse momento, com o que é apresentado como possível, plausível e recorrente de ser feito com outros seres vivos.



Fora ainda é sabido que as classes A e B não assistem novelas, ficando para as classes mais carentes em cultura, educação básica e diversão edificante e pedagógica, esse tipo de informação: que animais são meros algos, usáveis e descartados e não merecedores de nosso respeito e total atenção.

3. Maria Elisa (28 de janeiro de 2011, 09:29), disse: Admiro muito o autor Walcyr, sei que ele gosta de animais, porém nesse quesito, concordo que ele está estrapolando, não há nenhuma necessidade de colocar animais em novelas, pois o povão sempre entende o recado errado.Principalmente uma ave seja ela qual for deverá ficar em uma gaiola estimulando os ignorantes de plantão e achando lindo tê-los em cativeiro, sou literalmente contra.

4. Ana Cristina/ Curitiba-Pr (28 de janeiro de 2011, 09:45), disse: Por que nao coloca um cachorrinho, assim ele podera demonstrar todo o amor e carinho que tem pelo seu dono e que ele nao e digno de maus tratos e abandono.

5. Nadia (28 de janeiro de 2011, 11:16), disse: Alanvancar a audiencia as custas de um animal fora do seu ambiente natural? Realmente, ele faz jus ao sobrenome.

6. Silvana Barana (28 de janeiro de 2011, 11:36), disse: Não julguem O Walcyr antecipadamente,a novela do macaco foi linda e passou uma mensagem positiva em relação aos maus tratos que os animais em circo são submetidos.Eu confio no Walcyr porque ele gosta de animais.

7. Arnaldo (28 de janeiro de 2011, 12:07), disse: “Usar animais em entretenimento, mesmo que a presença dele ou dela seja acompanhada de uma mensagem ‘positiva’, não é de interesse do sujeito em questão. Primeiro, ele/ela não tem escolha no assunto. Segundo, como novelas trabalham com caricaturas, elas tendem a representar os animais de uma forma estereotipada e distorcida.”

Silvana, você não está preocupada com os animais, não tem nem ideia do que isso significa. O problema da sociedade é que parte dela é absolutamente inconsciente, como você.

8. Josiane (28 de janeiro de 2011, 14:36), disse: Walcyr é de longe o melhor escritor desse país. Acho a visão que ele dá entre o relacionamento homemXanimal muito bonita. Confio no bom senso dele. Pensa direitinho Walcyr! Coloca um gatinho ae!

9. Daniele de Miranda (28 de janeiro de 2011, 14:48), disse: Silvana, dá uma procurada aki na anda o que esse macaco sofreu para ser explorado como ator/macaco!

Muito maquiavélico e arbitrário explorar um animal pra passar a msg de nãoe xplorá-los.

Faça-me o favor!

10. NARA SILVEIRA (28 de janeiro de 2011, 17:45), disse: Que que é isso Rede Globo! Tem tantos atores desempregados, esquecidos e vocês insistem em explorar os animais? Será que a criatividade dos autores de novela está ficando sem graça, que precisam colocar animais para dar ibope? Nos poupe…

11. Luisa Branco (28 de janeiro de 2011, 21:23), disse: Em geral mesmo q tente passar uma “boa mensagem” as pessoas nunca entendem…O lado materialista sempre fala mais alto, por ex alguns filmes como o do Nemo, toda a trama sobre o sofrimento que os peixes devem passar vivendo em um aquário, mas qd as crianças e seus pais veem o filme oq eles querem? Ter um peixe igual ao Nemo, para emelezar sua sala, para que as visitas vejam, para enterter o filho essas coisas… Então o uso de animais para entretenimento é sempre errado, como foi dito no texto As pessoas são muito egoístas, em geral o grande público não tem sensibilidade as necessidades dos animais, só querem mais um assessório em sua casa.

O destino dos chimpanzés é sempre triste, vão ter para sempre a vida vinculada aos humanos, e assim nunca serão completos…

12. Silvana (28 de janeiro de 2011, 22:58), disse: Arnaldo,você está fazendo um julgamento da minha pessoa sem conhecer-me.Eu ajudo várias ONGS que ajudam animais,não como carne,trato meus animais como gente,reciclo meu lixo,não uso cosméticos que fazem testes em animais.Se isso é ser inconsciente,o que é ser consciente?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA SOCIAL NA MARAMBAIA PELO FSM


CARTAZ DA MOSTRA


  Agradeço e divulgo a inciativa do Arthur Leandro e da Isabela do Lago o envio da programação do O FEST FISC (Festival Internacional de Cinema Social), dentro da programação da 11ª Edição do FSM - Fórum Social Mundial (em Dakar, capital do Senegal, no período de 6 a 11 de fevereiro).


Para quem está apoiando acompanhando, militando ou simpatizando com os grupos ou pessoas que defendem a não construção de Belo Monte, a Revisão do Novo Código Florestal, as movimentações do Comitê Dorothy Stang, destacamos a resenha do vídeo a seguir por oferecer uma mostra do que ainda ficam sujeitos pessoas ou grupos que lutam contra a exploração desenfreada da Amazônia.



5. “DEZINHO: VIDA, SONHO E LUTA” - COMISSÃO PASTORAL DA TERRA/ EVANDRO MEDEIROS (BRASIL - RONDON DO PARÁ)

Vídeo produzido por ocasião do julgamento do pistoleiro acusado da morte de José Dutra da Costa, o Dezinho, presidente do sindicato dos trabalhadores rurais de Rondon do Pará. Relata a sua história de luta, os sonhos e as ameaças de morte sofridas pelo sindicalista, combinando depoimentos de familiares e amigos com imagens de arquivo pessoal do sindicalista. Reconstitui o momento de seu assassinato a partir do relato emocionado de sua esposa e filhos.

Realizador: Comissão Pastoral da Terra

Direção e Produção: Evandro Medeiros

Tempo de duração: 30’

Ano de realização: 2006

Postado por Francisco Weyl às 05:20


De: isabela do lago

Assunto: Re: Enc: [aaepa] http://www.orm.com.br/ - Fest fisc chega à Marambaia

Para: aaepa@yahoogrupos.com.br

Data: Segunda-feira, 7 de Fevereiro de 2011, 11:13



Ai, meu Deus, deixa eu ver se consigo explicar.

Bem... rsrsrsr.. sabes aquela Yamada da Tavares Bastos?

então, fica no final daquela rua lateral a Yamada.

Por acaso é uma praça que a prefeitura do Dudu abandonou (isto não ajuda muito estão todas abandonadas)

Na passagem Dalva.

Alguém aí ajude. Eu tentei.


 Para: Fórum Permanente das Culturas do Pará ; rerdeaparelho ; Afro-religiosos da zona metropolitana de Belém ; aaepa

Enviadas: Segunda-feira, 7 de Fevereiro de 2011 0:56:26

Assunto: Re: [culturasparaenses] Enc: [aaepa] http://www.orm.com.br/ - Fest fisc chega à Marambaia
ta aqui http://socialcine.blogspot.com/

e tem cartaz aqui http://socialcine.blogspot.com/2011/02/fest-fisc-brasil-senegal.html





Serviço – FEST-FISC BRASIL. Dias 8, 9 e 10 de fevereiro de 2011. Na Praça Tancredo Neves, Marambaia, 19H. Parceria FSM / CINEMA DE RUA / PARACINE / UFPA(ANTROPOLIGIA) / REDE APARELHO / MOCULMA-TELA DE RUA / CINECLUBE AMAZONAS DOURO. Informações adicionais poderão ser obtidas através do telefone: 55(91) 8330-9435 begin_of_the_skype_highlighting 55(91) 8330-9435 end_of_the_skype_highlighting ou do e-mail: festfisc@gmail.com



Programação:

DIA 8 DE FEVEREIRO DE 2011: “Como a noite apareceu” – Alexandre Perim (ESPIRITO SANTO - BRASIL) / “Horizontem” – Amaury Tangará (MATO GROSSO - BRASIL) / “Visagem” – Roger Lou (MINAS GERAIS - BRASIL) / “Sonoro Diamante Negro” – Suely Nascimento (PARÁ - BRASIL) / “O mastro de São Caralho” – Márcio Barradas (PARÁ - BRASIL);

DIA 9 DE FEVEREIRO DE 2011: “Guiné-Bissau- colorido de ritmos e movimentos” –Hilton P. Silva (BRASIL / GUINÉ) / “Salinas Zacarias” – Chico Carneiro (Moçambique) / “Dezinho: vida, sonho e luta” - Evandro Medeiros (BRASIL) / “Meta_fora” – Coletivo Cinema Pobre (Cabo Verde) / “Contracorrente” – Francisco Weyl (BRASIL) / “Rapsódia do absurdo” – Cláudia Nunes (BRASIL) / “Pré-socrárticos e indígenas” – Jorge Bodansky (BRASIL) ;

DIA 10 DE FEVEREIRO DE 2011: “Quem cortou a língua de feiticeira que os donos do mundo temiam?” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL) / “A lenda da cobra grande” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL/ “A festa da cobra” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL)/ Marajó, O Movimento das Águas (SÉRGIO PÉO – RIO DE JANEIRO- BRASIL)



Serviço – FEST-FISC BRASIL. Dias 8, 9 e 10 de fevereiro de 2011. Na Praça Tancredo Neves, Marambaia, 19H. Parceria FSM / CINEMA DE RUA / PARACINE / UFPA(ANTROPOLIGIA) / REDE APARELHO / MOCULMA-TELA DE RUA / CINECLUBE AMAZONAS DOURO. Informações adicionais poderão ser obtidas através do telefone: 55(91) 8330-9435 begin_of_the_skype_highlighting 55(91) 8330-9435 end_of_the_skype_highlighting ou do e-mail: festfisc@gmail.com



Programação:

DIA 8 DE FEVEREIRO DE 2011: “Como a noite apareceu” – Alexandre Perim (ESPIRITO SANTO - BRASIL) / “Horizontem” – Amaury Tangará (MATO GROSSO - BRASIL) / “Visagem” – Roger Lou (MINAS GERAIS - BRASIL) / “Sonoro Diamante Negro” – Suely Nascimento (PARÁ - BRASIL) / “O mastro de São Caralho” – Márcio Barradas (PARÁ - BRASIL);

DIA 9 DE FEVEREIRO DE 2011: “Guiné-Bissau- colorido de ritmos e movimentos” –Hilton P. Silva (BRASIL / GUINÉ) / “Salinas Zacarias” – Chico Carneiro (Moçambique) / “Dezinho: vida, sonho e luta” - Evandro Medeiros (BRASIL) / “Meta_fora” – Coletivo Cinema Pobre (Cabo Verde) / “Contracorrente” – Francisco Weyl (BRASIL) / “Rapsódia do absurdo” – Cláudia Nunes (BRASIL) / “Pré-socrárticos e indígenas” – Jorge Bodansky (BRASIL) ;

DIA 10 DE FEVEREIRO DE 2011: “Quem cortou a língua de feiticeira que os donos do mundo temiam?” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL) / “A lenda da cobra grande” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL/ “A festa da cobra” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL)/ Marajó, O Movimento das Águas (SÉRGIO PÉO – RIO DE JANEIRO- BRASIL)



Serviço – FEST-FISC BRASIL. Dias 8, 9 e 10 de fevereiro de 2011. Na Praça Tancredo Neves, Marambaia, 19H. Parceria FSM / CINEMA DE RUA / PARACINE / UFPA(ANTROPOLIGIA) / REDE APARELHO / MOCULMA-TELA DE RUA / CINECLUBE AMAZONAS DOURO. Informações adicionais poderão ser obtidas através do telefone: 55(91) 8330-9435 begin_of_the_skype_highlighting 55(91) 8330-9435 end_of_the_skype_highlighting ou do e-mail: festfisc@gmail.com



Programação:

DIA 8 DE FEVEREIRO DE 2011: “Como a noite apareceu” – Alexandre Perim (ESPIRITO SANTO - BRASIL) / “Horizontem” – Amaury Tangará (MATO GROSSO - BRASIL) / “Visagem” – Roger Lou (MINAS GERAIS - BRASIL) / “Sonoro Diamante Negro” – Suely Nascimento (PARÁ - BRASIL) / “O mastro de São Caralho” – Márcio Barradas (PARÁ - BRASIL);

DIA 9 DE FEVEREIRO DE 2011: “Guiné-Bissau- colorido de ritmos e movimentos” –Hilton P. Silva (BRASIL / GUINÉ) / “Salinas Zacarias” – Chico Carneiro (Moçambique) / “Dezinho: vida, sonho e luta” - Evandro Medeiros (BRASIL) / “Meta_fora” – Coletivo Cinema Pobre (Cabo Verde) / “Contracorrente” – Francisco Weyl (BRASIL) / “Rapsódia do absurdo” – Cláudia Nunes (BRASIL) / “Pré-socrárticos e indígenas” – Jorge Bodansky (BRASIL) ;


DIA 10 DE FEVEREIRO DE 2011: “Quem cortou a língua de feiticeira que os donos do mundo temiam?” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL) / “A lenda da cobra grande” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL/ “A festa da cobra” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL)/ Marajó, O Movimento das Águas (SÉRGIO PÉO – RIO DE JANEIRO- BRASIL)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA SOCIAL NA MARAMBAIA PELO FSM

     Estou partilhando a mensagem do Arthur leandro, muito feliz por estar vendo a Marambaia contemplada com mais uma ação cultural transformadora.

De: Etétuba


Enviadas: Domingo, 6 de Fevereiro de 2011 15:59:42

Assunto: [aaepa] http://www.orm.com.br/ - Fest fisc chega à Marambaia


Festval Internacional de Cinema Social vai ser exibido a partir de hoje (6) até sexta-feira (11) com destaques nacionais



O FEST FISC (Festival Internacional de Cinema Social), dentro da programação da 11ª Edição do FSM - Fórum Social Mundial (em Dakar, capital do Senegal, no período de 6 a 11 de fevereiro), é um evento concebido e executado por dois paraenses: os professores e cineastas Hilton Silva e Francisco Weyl.



Esta mostra, que conta com produções de diferentes partes do mundo, terá uma edição nacional nesta semana, na praça Tancredo Neves, Marambaia, de 8 a 10 de fevereiro, sempre às 19h.



Dentre a extensa programação (confira no blog www.socialcine.blogspot.com), destacam-se os filmes paraenses 'Sonoro Diamante Negro', de Suely Nascimento; 'Dezinho: vida, sonho e luta', de Evandro Medeiros; 'Contracorrente', de Francisco Weyl; 'Quem cortou a língua de feiticeira que os donos do mundo temiam?', 'A lenda da cobra grande' e 'A festa da cobra' (os três do Coletivo Resistência Marajoara) e 'O mastro de São Caralho', de Márcio Barradas.



Todos os sete filmes são social e politicamente urgentes e relevantes. Evandro Medeiros fala sobre os crimes na luta pela terra e Francisco Weyl sobre o gangsterismo jornalístico na capital paraense, para termos um pequeno exemplo. Entretanto quando o assunto é cinema, trabalho criativo com a linguagem, nada se aproxima de Márcio Barradas.



Barradas é um cineasta anônimo em sua cidade, Belém do Pará. Seja por sua indisposição natural em propagandear seu trabalho no circuito fechado e hostil da cidade, seja pela ignorância conformada deste mesmo circuito. Nunca ganhou prêmios e nunca teve estreias retumbantes com tapete vermelho e pipoca. Sua preocupação ao fazer um filme, é fazer o próximo e assim vive em função de sua arte e ofício. Tais dedicação e respeito transparecem em seus singelos e malditos filmes como 'Icoaraci', 'A poeta da praia', 'A janela', 'Coração roxo' e neste 'O mastro de São Caralho'.



'O mastro' faz um registro sensível e urgente de Mosqueiro



'O mastro' é o coroamento do chamado 'ciclo mosqueirense' de Mário Barradas. O documentário registra a festa que ocorre todo dia primeiro de janeiro na ilha, na qual os populares carregam em cortejo o mastro da festa de São Pedro, gentilmente cedido pela D. Diva Palheta, e celebram o encaralhamento contra a Igreja Católica, os turistas e a política de fim-de-semana da Prefeitura.



Intercalando entrevistas e cenas da celebração (sempre regada à muita cachaça), o filme registra a alegria desesperada de uma população que, já cansada de gritar sem ser ouvida manda todos os podres poderes pra bem longe.



As entrevistas são reveladoras do sentido expresso nas imagens da festa. A angústia dos três professores de História, nascidos e criados em Mosqueiro, é sintoma de uma população que sofre, mais do que pensam os veranistas, com a maquiagem turística do distrito. 'Mosqueiro só funciona em julho', dispara um deles num discurso extremamente lúcido.



Como dizia a máxima do cineasta Rogério Sganzerla (1946 -2004) no clássico 'O bandido da luz vermelha': 'Se não dá pra mudar, a gente avacalha. Avacalha e se esculhamba'. E é um pouco com as lágrimas do palhaço que esse povo bebe, fuma, canta e dança naquele dia.



A profanação da farra, na verdade, é um ato político. Quem determinou as regras de conduta que a periferia deve seguir nunca sentiu o cheiro do povo. Não sabe o que é isso. Ou pior, sabe sim, mas só de quatro em quatro anos.



Naturalmente todo este material poderia soar panfletário e pobre nas mãos de um realizador menos habilidoso. O cinema de Barradas é político, mas acima de tudo poético. Suas imagens, são plenas de graca, humor e raiva. Por trás de todo riso, a câmera enxerga uma lágrima. E vice-versa.



O realizador é um explorador nato dos planos de inserção - cortes abruptos para imagens que discutem esteticamente com as cenas em andamento. Como nos trabalhos de Luís Buñuel ('Os esquecidos'), curtos fragmentos entram na narrativa como anzóis para o cognitivo do público: a solidão de um gari bêbado em estado de graça ou um conjunto de fitas coloridas atadas à uma lâmpada fosforescente, tudo é matéria para o surrealismo do autor.



Este princípio lhe é tão caro, que em seu mais novo filme, 'Os comparsas', a maior sequência é feita unicamente com planos de inserção, construindo um tempo-espaco outro, puramente cinematográfico.



'O mastro de São Caralho' será exibido na terça-feira (8), na Marambaia, junto com vários outros filmes, com entrada franca. Quem curte cinema político, esteticamente engajado não deve perder. Quem não curte pode ir pra casa.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

FESTA NA FLORESTA-PORQUE BELO MONTE?

Acredito que quanto mais instituições ou individuos ligados a Arte estiverem divulgando a causa melhor será para o movimento
.: Boletim Festa Na Floresta #1: "A parceria Casarão-Polifônico-Curupira-Eixo' pautam a construção da hidrelétrica de Belo Monte, acreditando que debatendo vamo..."