SINVAL SANTOS

"A todo e qualquer momento,

Em toda e qualquer ação

Deixe fluir o sentimento

Leve da meditação."

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

LANÇAMENTO DO LIVRO BELO MONTE

Recebí o convite abaixo e parabenizo  o poeta João de Castro pela sua inicativa, por seu louvável empenho assim como as entidades apoiadoras do lançamento.

Sua grande atitude é uma contribuição inclusive para que dirigentes e militantes das diversas causas acordem para a importancia que tem os artistas que abordam temas sociais em seus trabalhos já que na maioria das vezes carecem da comprensão, do interesse e do apoio dos próprios militantes.

Quando ví o titulo da mensagem pensei que se tratasse de algum livro técnico de algum pesquisador sobre a questão social ou científica sobre o tema   mas sem desmerecer a importancia de publicações com caráter científico fiquei muito mais feliz quando vi que se tratava de uma obra artística pois percebo que infelizmente acontecem poucas iniciativas semelhantes.

Acredito que as direções dos movimentos sociais de todas as esferas ainda não aprenderam a valorizar suficientemente a arte enquanto meio de promoção destas causas não atentando para o fato de que a arte quando publicada tem longo alcance e que permanencia e cada exemplar de sua obra denunciará e continuará denunciando eternamente seja ou não construída a barragem, mantendo-se ou não qualquer movimento.

Espero que sua obra seja amplamente divulgada e que outras inciativas como essas tenham não só apoios de órgãos governamentais como a UFPA mas que sejam um exemplo a ser seguido no sentido dos setores dos movimentos sociais perceberem a importancia e urgencia e assim buscarem mais e apoiarem os artistas e suas obras fazendo esta ponte entre a arte e a vida.

HÁ BRAÇOS



De: Marquinho Mota

Enviadas: Segunda-feira, 17 de Janeiro de 2011 16:06:08

Assunto: Convite para Lançamento Livro Belo Monte



Pessoas, o Poeta Cordelista, João de Castro, pernambucano de nascimento e amazônida de coração, acabou de publicar um livro chamado "Belo Monte - O Belo do Destruir." onde ele faz a denúncia contra as barragens no Rio Xingu, na linguagem fascinante do cordel.



O lançamento do Livro será no dia 30/01/2011, na Praça da República, ao lado do Teatro Valdemar Henrique, em Belém, das 09:00h às 12:00h e tem o apoio do FAOR, Comitê Metropolitano do Movimento Xingu Vivo para Sempre - Belém, CPT, AMATRA e do Movimento Xingu Vivo para Sempre.



O lançamento faz parte das comemorações do "Dia Nacional de Luta Contra o Trabalho Escravo - 28/01" . Logo estaremos socializando a programação completa do evento.

Tod@s a Praça.

Saudações
Marquinho Mota

Assessoria de Comunicação - Rede FAOR

faor.comunicacao@faor.org.br

www.faor.org.br

(91) 3261 4334 begin_of_the_skype_highlighting (91) 3261 4334 end_of_the_skype_highlighting - FAOR



(91) 8268 4457 begin_of_the_skype_highlighting (91) 8268 4457 end_of_the_skype_highlighting - Belém

Pai da Iamã, da Anuã e do Iroy



Assessoria à Rádios Comunitárias

Viva os Nossos Rios, Vivos e sem Barragens!!!

CARTA DE ANAPU

Caros Companheiros da Educação, da Arte, da Vida.

É possível acompanhar pela mídia a cobertura que está sendo feita em relação aos atuais conflitos em Anapú. Por este motivo solicito aos responsáveis pela direção dos movimentos e associações que forem sensíveis e contrários a qualquer ação que promova a devastação da Amazônia e à brutalidade contra pessoas, animais, e vegetais praticadas pelos madereiros, latifundiários e outros que desrespeitam o PDS, que se posicionem apoiando a petição adicionando o nome da instituição e de um responsável.




Caso concordem em assinar encaminhem para meu email sinvalsantosfl@yahoo.com.br o nome da instituição e do principal dirigente responsável que eu posso encaminhar via um dos grupos virtuais ligados a causa nos quais estou inserido.



Solicito que divulguem aos participantes de outros grupos virtuais e instituições.



HÁ BRAÇOS
De: Graça Costa

Para: faorlist@yahoogrupos.com.br; pan_amazonia@googlegroups.com

Enviadas: Terça-feira, 25 de Janeiro de 2011 11:55:47

Assunto: Res: [faorlist] Carta de Anapu

A ARTICULAÇÃO DE MULHERES BRASILEIRAS -,AMB ASSINA A CARTA

Graça Costa

De: Renata Pinheiro
Data: segunda-feira, 24 de janeiro de 2011 11:02
Para: faorlist@yahoogrupos.com.br ; pan_amazonia@googlegroups.com
Assunto: [faorlist] Carta de Anapu







Ola a tod@s,
o pessoal do PDS Esperança em Anapu está pedindo apoio de todos, através da assinatura dessa carta. Por favor ajudem a divulgar e a coletar o máximo de assinaturas possível.
Renata



Anapu, PA – 22 de janeiro de 2011
Nestes dias vamos comemorar pela sexta vez a vida de Irmã Dorothy Stang, aquela que perdeu sua vida em defesa do Projeto de Desenvolvimento Sustentável em Anapu, Pará. O projeto é do Governo Federal, idealizado como “o jeito Amazônico de fazer Reforma Agrária.” Nestes dias o PDS Esperança, Anapu, Pará, mais uma vez vira palco de tensão e ameaça. De 2005 até 2009, o PDS Esperança cresceu devagar, na marcha do povo. Durante estes 4 anos e meio, não houve invasão de madeireiro, nem venda de madeira na parte dos assentados. Em 2008 houve eleições municipais. Os candidatos vitoriosos ganharam as eleições nas costas de dinheiro recebido de madeireiros e promessas de apoio para os mesmos ao longo do mandato. Em outubro Logo em dezembro do mesmo ano, começou a invasão maciça de madeireiros na área, invasão que continuou até 10 de janeiro de 2011. Houve também nesta época uma enchente de gente dentro do PDS, todos em busca de madeira e dinheiro fácil.
Desde dezembro, 2009 as famílias assentadas e defensoras do Projeto de Desenvolvimento Sustentável começaram a luta em defesa de suas terras, do Lote 55 e da floresta. Houve denuncias por cima de denuncias, mas nada foi feito na parte do governo federal ou estadual. Em fevereiro 2010 o sindicato dos trabalhadores rurais com o apoio da prefeitura de Anapu conseguiram o desmonte arbitrário da associação do PDS, usando de métodos nada éticos e transparentes, tudo a fim de controlar acesso a floresta e lucrar da madeira ilegal, destruindo enfim o Projeto de Desenvolvimento Sustentável. Após um ano de denuncias e procura de ajuda das autoridades competentes sem resultados os trabalhadores e as trabalhadoras do PDS Esperança que acreditam no Projeto se organizaram e no dia 10 de janeiro de 2011 bloquearam a estrada central na entrada do PDS empatando a entrada e saída de caminhões madeireiros ilegais. Estão nesta estrada até o dia de hoje. Este povo só empata a passagem de caminhões madeireiros. Outros veículos passam à vontade. Faz 12 dias que o povo vive acampado na beira da estrada desempenhando o trabalho do governo federal, IBAMA e outras entidades governamentais. A floresta no PDS é reserva intocável de forma individual. Conforme a lei, só se trabalha nesta reserva protegida de forma coletiva e em dialogo com a Associação, o Ministério Público Federal, INCRA e IBAMA. As reivindicações destes trabalhadores e trabalhadoras são estas:

1. Vistoria imediata da estrada financiada por INCRA e feita em convenio com a prefeitura local



2. Execução imediata das decisões da Revisão e Supervisão Ocupacional feita pelo INCRA durante 2010, como também novas revisões em áreas já alteradas. Que sejam realizadas as revisões ocupacionais nos PA’s e áreas “sob judice”, reforçando o processo judicial. Que a procuradoria do INCRA age com mais força e vontade sobre esta questão dos lotes “sob judice”



3. Proibir exploração de madeira ilegal dentro do assentamento e a retirada dos



madeireiros que vivem irregularmente dentro do PDS. Este controle deve ser







feito através da construção e manutenção de duas guaritas colocadas nas duas entradas no Projeto, guaritas a ser mantidas pelo próprio INCRA.



No ano internacional da Floresta, este povo do PDS são os heróis e as heroínas da nossa história. O governo federal fala, decreta e promete solenemente em seminários e reuniões nacionais e internacionais a defender e proteger as florestas brasileiras, patrimônio da nação e da humanidade. Mas, de fato, quem defende nosso patrimônio são estes trabalhadores e estas trabalhadoras simples, humildes e comprometidas que deixam suas casas e como Davi, enfrentam os Golias atuais, os donos do poder e do dinheiro. Este povo corajoso está sendo ameaçado, corre risco de perder tudo, até a vida, se o



INCRA e o Governo Federal deixam de também enfrentar a invasão e venda ilegal de madeira e terra no PDS Esperança.



Clamamos ao Governo Federal e INCRA que deixem de lado interesses e exigências partidárias para defender seu próprio Projeto de Desenvolvimento Sustentável-PDS Esperança. Chamamos também a todas as entidades de se solidarizar com a luta destes trabalhadores corajosos que neste projeto acredita ao ponto de arriscar suas vidas. Vamos dar um basta a exploração ilegal de madeira.



assina:







PDS Virola Jatobá - Gleba Belo Monte







Rio Areia – Lote 125- Gleba Bacaja







AACMRR – Gleba Manduacari







ASAGRIM – Gleba Manduacari







ADM – Gleba Manduacari







Lote 86 – Flamengo Sul – Gleba Bacaja







Lote 95 – Flamengo Sul - Gleba Bacaja







Comunidade São Jorge – Ramal Bacaja - Surubim







ASA - Ladeirão Gleba Belo Monte







Movimento Xingu Vivo para Sempre



Renata Soares Pinheiro



Movimento Xingu Vivo para Sempre



http://www.xinguvivo.org.br/



(93) 9172-9776 begin_of_the_skype_highlighting (93) 9172-9776 end_of_the_skype_highlighting



17 de Janeiro de 2011 às 11h40









Policiais ocupam área em Anapu



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Policiais ocupam área em Anapu Pará - A Secretaria de Segurança Pública já enviou um efetivo de policiais da Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá para o município de Anapu, na região da Transamazônica, em resposta a uma solicitação do procurador interino do Ministério Público Federal ao titular da Segup, Luiz Fernandes Rocha. O efetivo de dez homens, que estão sob o comando do Delegado José Humberto, seguiu para Anapu na manhã de sexta-feira (14), segundo informações da Agência Pará.







Além disso, o capitão Márcio Abud, que responde pela Companhia de Policiamento Militar de Anapu, já se deslocou para o assentamento do Projeto de Desenvolvimento Sustentável Esperança, onde assentados bloquearam uma estrada para impedir a passagem de madeireiros ilegais que estariam invadindo o assentamento e prejudicando as condições de tráfego do ramal que dá acesso ao local.







Segundo a Assessoria Militar da Segup, o capitão Márcio Abud fará uma avaliação da situação e, se houver necessidade, acionará o efetivo militar da Companhia Regional da PM de Altamira, que já se encontra de prontidão. Além disso, um efetivo da PM de Marabá, em torno de 30 homens, também poderá ser acionado.



ORM

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

PUBLIQUE SEU LIVRO EM PEQUENAS TIRAGENS

    Uma boa chance de tirar aquela coletânea de poesias da gaveta, aquele seu TCC interessante que você se empenhou para fazer o melhor de sí na unversidade, aqueles artigos que você vem publicando em seu blog e gostaria de trnasformá-lo em livro e assim difundir melhor suas reflexões osbre diversos campos da vida. Observe a oportunidade que o poeta e editor Cláudio Cardoso está oferecendo a partir de sua atividade na Editora Cromos. 
Cláudio Cardoso em performance poética  na Feira Panamazônica do Livro

    Vale ressaltar o barateamento dos custos pois diferentemente do que ocorre com as demais editoras,  a tiragem é você que determina.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

PUBLICAÇÃO COLOCA EM XEQUE CONSTRUÇÃO DE BELO MONTE

     O texto a seguir escrito por um cientista serve como registro a partir de pesquisas e de argumentos lógicos e racionais que muito podria servir  pessoas insensíveis e setores desumanos que compõem nossa sociedade que não dão crédito ao apelo de povos indigenas, populações ribeirinhas, e militantes que se esforçam por fazerem valer seus direitos por uma Amazônia sutentável sem agressões ao meio ambiente,alegando que são desprovidos de conhecimento e de embasamento tórico.
FORA BELO MONTE!

 CI lança publicação que coloca em xeque a necessidade da construção de Belo Monte
A edição número 7 da revista eletrônica Política Ambiental traz entrevista com o cientista Philip Fearnside, que respondeu a perguntas de sete jornalistas brasileiros a respeito dos impactos socioambientais da obra e de alternativas viáveis para garantir a segurança energética do Brasil sem a construção de Belo Monte
Brasília, 17 de janeiro de 2011 - Na iminência da concessão da licença ambiental pelo Ibama da usina de Belo Monte, a Conservação Internacional lança a publicação eletrônica Política Ambiental: A usina de Belo Monte em pauta, na qual jornalistas brasileiros experientes, que atuam em diferentes regiões, entrevistam Philip Fearnside, pesquisador-titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

O objetivo da publicação é elucidar os leitores, com base nas perguntas dos jornalistas que refletem os questionamentos de toda a sociedade brasileira, sobre o contexto, as implicações e as controvérsias em torno da construção da usina de Belo Monte, sob os aspectos econômicos, sociais e ambientais.

Para entrevistar Fearnside, a Conservação Internacional convidou os jornalistas André Trigueiro, da Globo News; Bettina Barros, do jornal Valor Econômico; Herton Escobar, do Estado de S. Paulo; Verena Glass, da ONG Repórter Brasil; Manuel Dutra, professor de jornalismo da Universidade Federal do Pará e da Universidade da Amazônia; Ana Ligia Scachetti, diretora de comunicação da Fundação SOS Mata Atlântica; e Hebert Regis de Oliveira, coordenador de comunicação do Instituto de Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável do Oeste da Bahia (Bioeste).
‘Mentira institucionalizada’ - A argumentação científica sólida de Fearnside, um dos cinco pesquisadores brasileiros da área ambiental mais citados internacionalmente e integrante do painel de especialistas que analisou o EIA-Rima de Belo Monte, deixa claro que o projeto analisado pelo Ibama é economicamente inviável.
“O projeto oficial – no qual haverá a construção de apenas uma barragem – mostrou-se totalmente inviável economicamente pela análise detalhada feita pela ONG Conservação Estratégica (CSF, da sigla em inglês). Ou seja, a afirmação de que não serão construídas outras barragens a montante de Belo Monte é uma mentira institucionalizada. A lógica leva à construção de barragens rio acima, começando com a Babaquara/Altamira, que ocuparia 6.140 km2, sendo grande parte em terra indígena”.

Assim como aponta Fearnside na entrevista, a Conservação Internacional (CI-Brasil) acredita que o EIA-Rima realizado pelo Ibama não reflete a realidade dos impactos biológicos e sociais que acontecerão com a construção da usina. A CI-Brasil acredita que o projeto apresentado à sociedade neste momento, além de omitir as barragens a montante que deverão ser necessárias para dar viabilidade econômica à obra, não prevê os impactos da redução dos níveis da água do rio Xingu e do rebaixamento do lençol freático, que podem causar extinção local de espécies, destruição da floresta aluvial e, principalmente, provocar a escassez de pesca, a principal fonte de alimentos para a população indígena da bacia do Xingu, ameaçando a sua sobrevivência.

“A obra terá impactos em um raio de 3 mil km de distância da usina, colocando em risco a segurança alimentar das populações indígenas, o que pode provocar a perda da grande diversidade cultural existente na bacia do Xingu, onde vivem 20 mil índios de 28 etnias que serão direta ou indiretamente afetados”, afirma Paulo Gustavo Prado, diretor de Política Ambiental da CI-Brasil.Outros problemas apontados pela Conservação Internacional e por Fearnside são a pouca credibilidade do processo de consultas públicas e de licenciamento da usina, já que todo o corpo técnico do Ibama se posicionou contra a licença. Além disso, a usina alagará cerca de 50% da área urbana de Altamira e mais de mil imóveis rurais de três municípios, num total de 100 mil hectares, sendo que de 20 a 40 mil pessoas serão desalojadas pela obra.

Em Política Ambiental: A usina de Belo Monte em pauta, Fearnside cita uma série de alternativas que poderiam garantir a segurança energética do Brasil para os próximos anos sem a necessidade da construção de Belo Monte. Dentre elas, ele aponta os investimentos em eficiência energética e em fontes limpas de energia, como a solar e a eólica, além de pequenas usinas hidrelétricas como forma de evitar grandes impactos em áreas que, sob os aspectos sociais e ambientais, são inapropriadas para empreendimentos deste porte.

Acesse a íntegra da publicação no endereço: http://www.conservacao.org/publicacoes/