SINVAL SANTOS

"A todo e qualquer momento,

Em toda e qualquer ação

Deixe fluir o sentimento

Leve da meditação."

sábado, 5 de março de 2011

"ANIMAL É GENTE"

    Caros companheiros
   Refletindo sobre a campanha Não Compre, Adote! do VEM Vegetarianos em Movimento fluiu a Poesia "Animal É Gente" que estou apresentadno a seguir.
   Esclareço que os links para baixar o abaixo assinadoou acess´-alo so estão disponiveis no "Blog do VEM" ou no facebook, orkut, tweeters dos militantes do movimento.
   HÁ BRAÇOS
  

ANIMAL É GENTE


Desde frases soando non sense


A um Da Vince mais convincente

Há motivos para que se pense

“O animal é também gente”.



Se é verdade a frase ou se mente,

Vamos fundo, leviandades a parte,

Abramos os corações e as mentes

Refletindo em poema, em arte:



Se é que o animal não é gente

Mas Há quem comente sem engano,

Está claro o quanto ele sente

Até bem mais que muito humano.



Então que algo se faça urgente

Contra quem troca o seu afeto,

Condenando-o mesmo inocente,

Por dinheiro como mero objeto.





ANDA - Agência de Notícias de Direito Animal

Campanha Não Compre, Adote!









Não compre, ADOTE!!!





Porque não devo comprar animais?





A COMPRA de animais em feiras, praças, petshops ou canis, contribui para alimentar as chamadas “fábricas de filhotes”. A maioria desses criadores são movidos apenas pelo desejo de lucro fácil, literalmente FABRICAM ANIMAIS, usando fêmeas como se fossem máquinas, desprezando o fato de que elas também são seres vivos, que precisam de descanso, cuidados veterinários, que têm necessidades maternais de estarem próximas aos seus filhotes e necessitam de carinho.





Os animais usados como reprodutores em geral são tratados como meros produtos: vivem em isolamento contínuo, enjaulados por anos, não recebem cuidados veterinários adequados, visto que acompanhamento veterinário e remédios são caros e diminuirão a margem de lucro do criador, e por serem considerados objetos não recebem qualquer tipo de carinho.





Quando esses animais não podem mais gerar filhotes devido a doenças, ou velhice, ou quando os filhotes que não são vendidos e se tornam adultos, passam a ser considerados como despesa e prejuízo aos criadores e muitas vezes ambos são abandonados nas ruas ou até mesmo sacrificados.





Não compre animais, não seja cúmplice desse mercado IMORAL e INESCRUPULOSO de vidas inocentes.





Há muitos animais em abrigos de Entidades Protetores à espera de um guardião responsável como VOCÊ. Geralmente são animais que foram resgatados das ruas e/ou que sofreram maus-tratos. Esses animais recebem tratamentos veterinários e muito carinho e quando são adotados, liberam vaga para a outros animais, que também serão retirados das ruas e de situações de risco.





É importante destacar que as Entidades Protetoras são formadas por voluntários que nada recebem em troca, que trabalham com seus próprios recursos, sem ajuda estatal, apenas com o apoio de poucas pessoas.





Por isso, ajude um animal carente a sair das ruas e evite a exploração de animais em fábricas de filhotes. Se você não comprar as fabricas de filhotes vão fechar.





ONDE ADOTAR? Feira de adoção da ASDEPA, aos domingos na Praça da República, ao lado da guarita da Guarda Municipal. Contato: www.asdepa.com.br ou asdepa2007@yahoo.com.br. Ou procure o Centro de Controle de Zoonoses.





Como posso ajudar a campanha?





Primeiramente não comprado animais, segundo assinando, divulgando e coletando assinatura para o abaixo-assinado em apoio ao Projeto de Lei nº 1277/10, de autoria do Vereador José Scaff (Belém - PA), que visa estabelecer medidas preventivas e sanções ao comércio de animais domésticos, domesticados e silvestres em feiras de artesanato, ruas, praças e feiras livres, regulamentando assim o artigo 8º, da lei Municipal 8413/05, o qual já prevê a proibição a esse tipo de comércio, resguardando assim o bem-estar desses animais, evitando que sejam expostos a condições insalubres, atos de maus tratos ou abusos, os quais são previstos como crimes pela Lei nº 9.605/98 e também são vedados pelo art. 225 § 1º VII da Constituição Federal.





O abaixo-assinado também se manifesta contrariamente ao Projeto de Lei nº 1169/10, de autoria do Vereador Neemias Valentim (Belém -PA), que propõe a liberalização da venda de animais domésticos, domesticados e silvestres em feiras de artesanato, ruas, praças e feiras livres, ou seja, que visa revogar o art. 8º da lei 8.413/05.





Obs.: Estamos coletando assinaturas no Abaixo-assinado aos domingos, na barraca do VEM, na Praça da Republica, local onde também estaremos recebendo os abaixo-assinados coletados por apoiadores da campanha.





Clique aqui e Assine o Abaixo-assinado online.







Clique aqui e Baixe a versão para impressão do Abaixo-assinado e ajude a campanha com a coleta de assinaturas.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Xingu vai à Brasilia contra Belo Monte

Índios protestam em Brasília contra a construção da 3ª maior hidrelétric...

Belo Monte sendo discutida no Nova Terra

Tribunal suspende liminar que impedia construção da usina hidrelétrica d...

INESC - Construção da Usina de Belo Monte viola Constituição e Convenção...

HOJE COMO ONTEM - LÚCIO FLÁVIO PINTO

Não só para refletir, precisamos agir:



Por Lúcio Flávio Pinto . 10.02.11 - 13h27


Hoje como ontem

Em 1975 a hidrelétrica de Tucuruí começou a ser construída no rio Tocantins, no Pará, 350 quilômetros a sudoeste de Belém. Viria a ser a terceira maior usina de energia do mundo. A Construtora Camargo Corrêa foi escolhida para instalar o primeiro canteiro de obras. Uma vez instalada no local, ganhou a concorrência principal. E lá permanece até hoje, sempre faturando, passados 36 anos.







O orçamento inicial de Tucuruí era de US$ 2,1 bilhões. Quando chegou em US$ 7,5 bilhões, dez anos depois, a rubrica específica desapareceu. Foi remetida das contas da Eletronorte, subsidiária da região norte, para a contabilidade da sua enorme controladora, a Eletrobrás. O preço final pode ter chegado a uns US$ 15 bilhões, sete vezes mais do que a previsão na largada da obra. Mas pode ter ido além, ninguém mais sabe ao certo.







O que a Camargo Corrêa ganhou entre 1975 e 1984, quando a usina começou a funcionar, permitiu ao seu proprietário, Sebastião Camargo, se tornar o primeiro bilionário brasileiro na listagem dos mais ricos do mundo. Sua fortuna pessoal dobrou no período: de US$ 500 milhões para US$ 1 bilhão. Correspondeu ao lucro líquido acumulado nesse decênio, à boa média de US$ 50 milhões a mais por ano. Sem atualização monetária.







Ninguém protestou quando o canteiro secundário virou principal. Nem quando o contrato original foi seguidamente aditado. Ou dele derivaram outros contratos, na usina ou em uma de suas principais dependências, o sistema de transposição da enorme barragem de concreto, com mais de 70 metros de altura (correspondente a um prédio de 17 andares), que custou R$ 1,6 bilhão, o maior do país.







Nem quando o Tocantins, o 25º maior rio do mundo, com 2.200 quilômetros de extensão, cuja bacia drena 10% do território nacional, começou a ser aterrado para que do seu leito fosse erguida a represa, a obra pública que mais concreto absorveu no Brasil até então. Com o fechamento do rio, a água subiu e inundou uma área de três mil quilômetros quadrados, afogando milhões de metros cúbicos da floresta que havia em seu interior.



A legislação ambiental brasileira só começaria a nascer seis anos depois. Mas a Eletronorte sabia que Tucuruí causaria profundos danos à natureza, acima e abaixo da represa, por pelo menos 200 quilômetros a montante. Tratou de fazer um levantamento ecológico das consequências da hidrelétrica.







A tarefa foi realizada por uma única pessoa, em 1977, o americano Robert Goodland. Ele era o autor, com seu compatriota Howard Irvin, de um estudo extremamente crítico sobre a ocupação da Amazônia durante o regime militar. O título do livro, embora equivocado, dizia tudo sobre o seu conteúdo: “Amazônia: do inferno verde ao deserto vermelho”. Da tradução para o português foi expurgado todo um capítulo, sobre a matança de índios pelos projetos de “desenvolvimento”, embora a editora da publicação tivesse o selo da honorável Universidade de São Paulo, a USP.







O levantamento que Goodland fez sobre o impacto ambiental da hidrelétrica de Tucuruí podia ser considerado apenas como um exaustivo roteiro para uma pesquisa muito mais ampla, complexa e detalhada – que nunca foi executada. Problemas que eram visíveis mesmo a olho nu só foram considerados pelos “barrageiros” quando se materializaram. Efeitos danosos que podiam ser evitados ou prevenidos foram deixados à própria sorte.



De Tucuruí, no Tocantins, para Belo Monte, no Xingu, caminhando para oeste do Brasil, como sempre, na sina (e sanha) dos sempre bandeirantes, muita coisa mudou – mas, talvez, não o substancial. Ontem, um grupo de manifestantes levou a Brasília um abaixo-assinado de 500 mil nomes contra a construção da usina, que ocupará justamente o lugar até agora de Tucuruí no ranking das maiores hidrelétricas do mundo.







A caudalosa adesão de subscritores do manifesto dificilmente sensibilizará aqueles que, 20 anos depois de começarem a tratar da hidrelétrica, não têm mais dúvida alguma de que ela precisa ser construída. De qualquer maneira.



A correlação de forças não é a mesma de 1975. Por trás do selo de autorização não há uma ditadura, como então. Mas o Estado (no caso, personificado na União Federal) pode muito. Talvez ainda mais do que a sociedade. A norma processual do licenciamento ambiental foi violada para dar passagem a uma figura que o código ecológico desconhece: a “licença de instalação parcial”.







O que ela é senão a versão atualizada ao mundo jurídico da figura concreta do canteiro secundário de Tucuruí em 1975? A obra pode não começar (ou jamais vir a ser legalizada), mas seu canteiro já estará pronto. Os R$ 19,5 bilhões de financiamento de longo prazo do BNDES (num orçamento global de R$ 24,7 bilhões, ainda inconsolidado) podem não sair, mas até o final do próximo mês um bilhão de reais do “empréstimo ponte” já terá sido aplicado para executar a licença parcial. E o fato estará consumado, assim como consumatum sunt Santo Antônio e Jirau, bem mais a oeste (já quase no fim da rota dos bandeirantes em torrão pátrio), no Estado de Rondônia e no rio Madeira, o mais caudaloso afluente do oceânico rio Amazonas.



As três mega-hidrelétricas previstas para a Amazônia (sem contar outras cinco ainda em conjecturas para o vale do Tapajós/Teles Pires) representam capacidade instalada de 17,4 mil megawatts (20% a mais do que Itaipu), ainda que apenas metade desse potencial constitua energia firme (disponível ao longo do ano), ao custo de R$ 43 bilhões.







Esses números soam como poesia, para quem dispõe do poder decisório, por vários ângulos e perspectivas, enquanto as críticas e reações a esses projetos lhes chegam aos ouvidos como cacofonia irrealista, absurda. O Brasil não é o mesmo de 1975. Mas para esses cidadãos é como se fosse. Ao menos quando se trata da Amazônia. Para eles, a história se escreve com bulldozers.

Ato por Belo Monte e Desenvolvimento de Xingu

Cacique Raoni lidera ato contra Belo Monte no Congresso Nacional

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

BALANÇA CORAÇÃO "LITERATURA, VEGETARIANISMO E MILITÂNCIA"

     Estamos aqui destacando um livro escrito por Walcyr Carrasco que sintomáticamente em seu título não expressa o conteúdo tão rico e necessário de ser debatido em um momento em que tanto se agride o meio ambiente,  mais assemelhando-se ao título de mais uma novela da Globo em busca de audiência a qualquer preço, porém trata-se de uma das poucas obras publicadas na qual é possível  se fazer uma reflexão sobre o nível de conflito que pode acontecer em uma relação afetiva entre vegetarianos e não vegetarianos. Ressalte-se que essa relação na maioria das vezes não é nada bem humorada como propõe a sua obra literária.
     Ante a possibilidade de subsidiar reflexões sobre a árdua realidade dos vegetarianos, minoria  que atua para que esse conhecimento e prática se amplie no intuito de beneficiar os animais, a natureza e o próprio homem, vale ressatar que essa reflexão não inviabiliza ou diminui os motivos para críticas e protestos dos militantes da causa animal que tem visto a insistente proposta de utilização de seres indefesos silvestres inseidos em espaços urbanos da novela como se lá fosse seu habitat natural, gostassem e tivessem a escolha de estar ali.
     HÁ BRAÇOS
     Sinval Santos

      DESCRIÇÃO:
      Malu, vegetariana e militante ecológica radical, apaixona-se por João, um garoto que adora carne. A bem-humorada história da paixão entre dois jovens que descobrem que o amor vence qualquer barreira

Editora: Ática

Autor: WALCYR RODRIGUES CARRASCO

ISBN: 8508106181

Origem: Nacional

Ano: 2006

Edição: 6

Número de páginas: 104

Acabamento: Brochura

Formato: Médio

Por: R$ 30,90


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 DICA DA REBECA E DA GEISA

Balança Coração

Autor: Walcyr Carrasco. Editora: Ática.
"Esse livro é muitíssimo bom! Vale muito a pena ler. A história é sobre uma vegetariana que namora um garoto que trabalha numa churrascaria e ama comer carne. Por causa disso tudo vira uma confusão! Vale a pena ler. Só assim você vai saber o resto..."

(Rebeca Araújo Paixão, 15 anos, Salvador-BA)

"É um livro de romance em que uma menina é vegetariana e o seu namorado trabalha numa churrascaria, mas ela não sabe disso, por isso seu namorado esconde isso dela... O livro é muito emocionante.Vale a pena conferir!"

(Geisa Angélica Barbosa Xavier, 13 anos, Paracatu-MG)



Para completar a reflexão observe a postagen do site da ANDA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DE DIREITOS ANIMAIS
Humanização cruel


Walcyr Carrasco anuncia utilização de animais em mais uma novela da Rede Globo

28 de janeiro de 2011



"Xico", de Caras & Bocas

Por Lobo Pasolini (da Redação)



A Rede Globo tem na suas mãos uma fantástica plataforma de educação que são as novelas. De vez em quando ela acerta. Mas em relação aos animais, ainda há muito o que fazer.



E a primeira providência seria parar de incluir animais em novelas.



Usar animais em entretenimento, mesmo que a presença dele ou dela seja acompanhada de uma mensagem ‘positiva’, não é de interesse do sujeito em questão. Primeiro, ele/ela não tem escolha no assunto. Segundo, como novelas trabalham com caricaturas, elas tendem a representar os animais de uma forma estereotipada e distorcida.



Um dos autores da Globo que tem o hábito de inserir personagens não humanas em suas novelas é Walcyr Carrasco. Sua última tacada, e que lhe rendeu muita audiência, foi uma chimpanzé na novela Caras & Bocas, que fazia o papel de um chimpanzé chamado Xico. O autor até inseriu um discurso espírita no último capítulo, dizendo que os animais têm almas e durante a trama o dono de um circo com animais foi apresentado como vilão. Mas, do ponto de vista dos direitos animais, o saldo foi, na melhor das hipóteses, zero.



A novela passou a ideia de que é possível que um chimpanzé possa ser feliz dentro de uma casa, o que é completamente falso. E o destino do chimpanzé após a novela também foi objeto de uma disputa que entre uma ONG e o parque do Beto Carreiro World. Existe na Rede Globo ou qualquer outra emissora um plano de aposentadoria para animais?



Parece que agora Walcyr vai inserir mais uma vez um animal na próxima novela das sete que estreia em março. Ele escreveu em seu Twitter: “Eu acho que vou botar mais um animal na novela! Um papagaio! E o que fará o papagaio? Surpresa!”



Que eu saiba é ilegal ter papagaios dentro de casa, a não ser que eles tenham sido criados em cativeiro. Ou seja, colocar um papagaio em novela é estimular a escravidão e exploração de animais. Lugar de papagaio é na floresta.



Walcyr, por favor, mude essa trama. Gostar de animais não quer dizer impor nossa presença a eles. Gostar de animais é desejar e respeitar seu bem-estar no habitat onde eles pertencem.



Quem tem Twitter pode escrever para o autor sugerindo que ele mude de ideia: http://twitter.com/?proxlet=welcome#!/WalcyrCarrasco







tags animais animais na televisao consciência desnaturalização direitos animais educação exploração habitat humanização maus-tratos natureza novelas da Globo papagaio em novela rede globo Twit this Digg Facebook Reddit Google StumbleUpon Delicious Dzone Blinklist Blogmarks Furl Newsvine Technorati Magnolia Myspace Yahoo Buzz Sphinn Mixx Jamespot Meneame

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Comentários



1. Celeste Almeida (28 de janeiro de 2011, 06:41), disse: Carrasaco???

Isso mesmo Carrasco, bota um papagaio na novela. Ensina aos ignorantes que ter papagaio em casa é normal. Contribua mais ainda com o comércio ilegal dessas vítimas da crueldade e do tráfico ilegal. Convença aquela pai ou mãe ignorante de que ele ou ela não deve comprar um animal (papagaio) para seu filhinho. Espero que esse Carrasco, se tiver outra encarnação, nasça dentro do tronco de uma árvore, talvez só assim ele vai entender qual o significado de uma mão humana o arrancando de seu ventre, da proteção de seu ninho e o destinando ao mais cruel destino.

2. Paula Regina (28 de janeiro de 2011, 07:28), disse: Walcyr Carrasco escreve belos textos para novela, sem sombra alguma de dúvida, mas escorrega em adicionar à trama animais, que são sempre caricaturados e que pouco influenciam em algo positivo à causa da espécie ou mesma da fauna.



Alavancar audiência – o que a Globo nem necessita, sinceramente – usando animais, nas obras de W. Carrasco, é desnecessário devido a sua genialidade artística.



O que mais chama minha atenção é que ele tem um público infantil que o acompanha e até o momento eu não consegui ter ciência se os Grupos de apoio à Fauna ou Entidades que lutam pela causa animal mostraram ao escritor que a geração miúda é quem mais se influência, nesse momento, com o que é apresentado como possível, plausível e recorrente de ser feito com outros seres vivos.



Fora ainda é sabido que as classes A e B não assistem novelas, ficando para as classes mais carentes em cultura, educação básica e diversão edificante e pedagógica, esse tipo de informação: que animais são meros algos, usáveis e descartados e não merecedores de nosso respeito e total atenção.

3. Maria Elisa (28 de janeiro de 2011, 09:29), disse: Admiro muito o autor Walcyr, sei que ele gosta de animais, porém nesse quesito, concordo que ele está estrapolando, não há nenhuma necessidade de colocar animais em novelas, pois o povão sempre entende o recado errado.Principalmente uma ave seja ela qual for deverá ficar em uma gaiola estimulando os ignorantes de plantão e achando lindo tê-los em cativeiro, sou literalmente contra.

4. Ana Cristina/ Curitiba-Pr (28 de janeiro de 2011, 09:45), disse: Por que nao coloca um cachorrinho, assim ele podera demonstrar todo o amor e carinho que tem pelo seu dono e que ele nao e digno de maus tratos e abandono.

5. Nadia (28 de janeiro de 2011, 11:16), disse: Alanvancar a audiencia as custas de um animal fora do seu ambiente natural? Realmente, ele faz jus ao sobrenome.

6. Silvana Barana (28 de janeiro de 2011, 11:36), disse: Não julguem O Walcyr antecipadamente,a novela do macaco foi linda e passou uma mensagem positiva em relação aos maus tratos que os animais em circo são submetidos.Eu confio no Walcyr porque ele gosta de animais.

7. Arnaldo (28 de janeiro de 2011, 12:07), disse: “Usar animais em entretenimento, mesmo que a presença dele ou dela seja acompanhada de uma mensagem ‘positiva’, não é de interesse do sujeito em questão. Primeiro, ele/ela não tem escolha no assunto. Segundo, como novelas trabalham com caricaturas, elas tendem a representar os animais de uma forma estereotipada e distorcida.”

Silvana, você não está preocupada com os animais, não tem nem ideia do que isso significa. O problema da sociedade é que parte dela é absolutamente inconsciente, como você.

8. Josiane (28 de janeiro de 2011, 14:36), disse: Walcyr é de longe o melhor escritor desse país. Acho a visão que ele dá entre o relacionamento homemXanimal muito bonita. Confio no bom senso dele. Pensa direitinho Walcyr! Coloca um gatinho ae!

9. Daniele de Miranda (28 de janeiro de 2011, 14:48), disse: Silvana, dá uma procurada aki na anda o que esse macaco sofreu para ser explorado como ator/macaco!

Muito maquiavélico e arbitrário explorar um animal pra passar a msg de nãoe xplorá-los.

Faça-me o favor!

10. NARA SILVEIRA (28 de janeiro de 2011, 17:45), disse: Que que é isso Rede Globo! Tem tantos atores desempregados, esquecidos e vocês insistem em explorar os animais? Será que a criatividade dos autores de novela está ficando sem graça, que precisam colocar animais para dar ibope? Nos poupe…

11. Luisa Branco (28 de janeiro de 2011, 21:23), disse: Em geral mesmo q tente passar uma “boa mensagem” as pessoas nunca entendem…O lado materialista sempre fala mais alto, por ex alguns filmes como o do Nemo, toda a trama sobre o sofrimento que os peixes devem passar vivendo em um aquário, mas qd as crianças e seus pais veem o filme oq eles querem? Ter um peixe igual ao Nemo, para emelezar sua sala, para que as visitas vejam, para enterter o filho essas coisas… Então o uso de animais para entretenimento é sempre errado, como foi dito no texto As pessoas são muito egoístas, em geral o grande público não tem sensibilidade as necessidades dos animais, só querem mais um assessório em sua casa.

O destino dos chimpanzés é sempre triste, vão ter para sempre a vida vinculada aos humanos, e assim nunca serão completos…

12. Silvana (28 de janeiro de 2011, 22:58), disse: Arnaldo,você está fazendo um julgamento da minha pessoa sem conhecer-me.Eu ajudo várias ONGS que ajudam animais,não como carne,trato meus animais como gente,reciclo meu lixo,não uso cosméticos que fazem testes em animais.Se isso é ser inconsciente,o que é ser consciente?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA SOCIAL NA MARAMBAIA PELO FSM


CARTAZ DA MOSTRA


  Agradeço e divulgo a inciativa do Arthur Leandro e da Isabela do Lago o envio da programação do O FEST FISC (Festival Internacional de Cinema Social), dentro da programação da 11ª Edição do FSM - Fórum Social Mundial (em Dakar, capital do Senegal, no período de 6 a 11 de fevereiro).


Para quem está apoiando acompanhando, militando ou simpatizando com os grupos ou pessoas que defendem a não construção de Belo Monte, a Revisão do Novo Código Florestal, as movimentações do Comitê Dorothy Stang, destacamos a resenha do vídeo a seguir por oferecer uma mostra do que ainda ficam sujeitos pessoas ou grupos que lutam contra a exploração desenfreada da Amazônia.



5. “DEZINHO: VIDA, SONHO E LUTA” - COMISSÃO PASTORAL DA TERRA/ EVANDRO MEDEIROS (BRASIL - RONDON DO PARÁ)

Vídeo produzido por ocasião do julgamento do pistoleiro acusado da morte de José Dutra da Costa, o Dezinho, presidente do sindicato dos trabalhadores rurais de Rondon do Pará. Relata a sua história de luta, os sonhos e as ameaças de morte sofridas pelo sindicalista, combinando depoimentos de familiares e amigos com imagens de arquivo pessoal do sindicalista. Reconstitui o momento de seu assassinato a partir do relato emocionado de sua esposa e filhos.

Realizador: Comissão Pastoral da Terra

Direção e Produção: Evandro Medeiros

Tempo de duração: 30’

Ano de realização: 2006

Postado por Francisco Weyl às 05:20


De: isabela do lago

Assunto: Re: Enc: [aaepa] http://www.orm.com.br/ - Fest fisc chega à Marambaia

Para: aaepa@yahoogrupos.com.br

Data: Segunda-feira, 7 de Fevereiro de 2011, 11:13



Ai, meu Deus, deixa eu ver se consigo explicar.

Bem... rsrsrsr.. sabes aquela Yamada da Tavares Bastos?

então, fica no final daquela rua lateral a Yamada.

Por acaso é uma praça que a prefeitura do Dudu abandonou (isto não ajuda muito estão todas abandonadas)

Na passagem Dalva.

Alguém aí ajude. Eu tentei.


 Para: Fórum Permanente das Culturas do Pará ; rerdeaparelho ; Afro-religiosos da zona metropolitana de Belém ; aaepa

Enviadas: Segunda-feira, 7 de Fevereiro de 2011 0:56:26

Assunto: Re: [culturasparaenses] Enc: [aaepa] http://www.orm.com.br/ - Fest fisc chega à Marambaia
ta aqui http://socialcine.blogspot.com/

e tem cartaz aqui http://socialcine.blogspot.com/2011/02/fest-fisc-brasil-senegal.html





Serviço – FEST-FISC BRASIL. Dias 8, 9 e 10 de fevereiro de 2011. Na Praça Tancredo Neves, Marambaia, 19H. Parceria FSM / CINEMA DE RUA / PARACINE / UFPA(ANTROPOLIGIA) / REDE APARELHO / MOCULMA-TELA DE RUA / CINECLUBE AMAZONAS DOURO. Informações adicionais poderão ser obtidas através do telefone: 55(91) 8330-9435 begin_of_the_skype_highlighting 55(91) 8330-9435 end_of_the_skype_highlighting ou do e-mail: festfisc@gmail.com



Programação:

DIA 8 DE FEVEREIRO DE 2011: “Como a noite apareceu” – Alexandre Perim (ESPIRITO SANTO - BRASIL) / “Horizontem” – Amaury Tangará (MATO GROSSO - BRASIL) / “Visagem” – Roger Lou (MINAS GERAIS - BRASIL) / “Sonoro Diamante Negro” – Suely Nascimento (PARÁ - BRASIL) / “O mastro de São Caralho” – Márcio Barradas (PARÁ - BRASIL);

DIA 9 DE FEVEREIRO DE 2011: “Guiné-Bissau- colorido de ritmos e movimentos” –Hilton P. Silva (BRASIL / GUINÉ) / “Salinas Zacarias” – Chico Carneiro (Moçambique) / “Dezinho: vida, sonho e luta” - Evandro Medeiros (BRASIL) / “Meta_fora” – Coletivo Cinema Pobre (Cabo Verde) / “Contracorrente” – Francisco Weyl (BRASIL) / “Rapsódia do absurdo” – Cláudia Nunes (BRASIL) / “Pré-socrárticos e indígenas” – Jorge Bodansky (BRASIL) ;

DIA 10 DE FEVEREIRO DE 2011: “Quem cortou a língua de feiticeira que os donos do mundo temiam?” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL) / “A lenda da cobra grande” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL/ “A festa da cobra” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL)/ Marajó, O Movimento das Águas (SÉRGIO PÉO – RIO DE JANEIRO- BRASIL)



Serviço – FEST-FISC BRASIL. Dias 8, 9 e 10 de fevereiro de 2011. Na Praça Tancredo Neves, Marambaia, 19H. Parceria FSM / CINEMA DE RUA / PARACINE / UFPA(ANTROPOLIGIA) / REDE APARELHO / MOCULMA-TELA DE RUA / CINECLUBE AMAZONAS DOURO. Informações adicionais poderão ser obtidas através do telefone: 55(91) 8330-9435 begin_of_the_skype_highlighting 55(91) 8330-9435 end_of_the_skype_highlighting ou do e-mail: festfisc@gmail.com



Programação:

DIA 8 DE FEVEREIRO DE 2011: “Como a noite apareceu” – Alexandre Perim (ESPIRITO SANTO - BRASIL) / “Horizontem” – Amaury Tangará (MATO GROSSO - BRASIL) / “Visagem” – Roger Lou (MINAS GERAIS - BRASIL) / “Sonoro Diamante Negro” – Suely Nascimento (PARÁ - BRASIL) / “O mastro de São Caralho” – Márcio Barradas (PARÁ - BRASIL);

DIA 9 DE FEVEREIRO DE 2011: “Guiné-Bissau- colorido de ritmos e movimentos” –Hilton P. Silva (BRASIL / GUINÉ) / “Salinas Zacarias” – Chico Carneiro (Moçambique) / “Dezinho: vida, sonho e luta” - Evandro Medeiros (BRASIL) / “Meta_fora” – Coletivo Cinema Pobre (Cabo Verde) / “Contracorrente” – Francisco Weyl (BRASIL) / “Rapsódia do absurdo” – Cláudia Nunes (BRASIL) / “Pré-socrárticos e indígenas” – Jorge Bodansky (BRASIL) ;

DIA 10 DE FEVEREIRO DE 2011: “Quem cortou a língua de feiticeira que os donos do mundo temiam?” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL) / “A lenda da cobra grande” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL/ “A festa da cobra” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL)/ Marajó, O Movimento das Águas (SÉRGIO PÉO – RIO DE JANEIRO- BRASIL)



Serviço – FEST-FISC BRASIL. Dias 8, 9 e 10 de fevereiro de 2011. Na Praça Tancredo Neves, Marambaia, 19H. Parceria FSM / CINEMA DE RUA / PARACINE / UFPA(ANTROPOLIGIA) / REDE APARELHO / MOCULMA-TELA DE RUA / CINECLUBE AMAZONAS DOURO. Informações adicionais poderão ser obtidas através do telefone: 55(91) 8330-9435 begin_of_the_skype_highlighting 55(91) 8330-9435 end_of_the_skype_highlighting ou do e-mail: festfisc@gmail.com



Programação:

DIA 8 DE FEVEREIRO DE 2011: “Como a noite apareceu” – Alexandre Perim (ESPIRITO SANTO - BRASIL) / “Horizontem” – Amaury Tangará (MATO GROSSO - BRASIL) / “Visagem” – Roger Lou (MINAS GERAIS - BRASIL) / “Sonoro Diamante Negro” – Suely Nascimento (PARÁ - BRASIL) / “O mastro de São Caralho” – Márcio Barradas (PARÁ - BRASIL);

DIA 9 DE FEVEREIRO DE 2011: “Guiné-Bissau- colorido de ritmos e movimentos” –Hilton P. Silva (BRASIL / GUINÉ) / “Salinas Zacarias” – Chico Carneiro (Moçambique) / “Dezinho: vida, sonho e luta” - Evandro Medeiros (BRASIL) / “Meta_fora” – Coletivo Cinema Pobre (Cabo Verde) / “Contracorrente” – Francisco Weyl (BRASIL) / “Rapsódia do absurdo” – Cláudia Nunes (BRASIL) / “Pré-socrárticos e indígenas” – Jorge Bodansky (BRASIL) ;


DIA 10 DE FEVEREIRO DE 2011: “Quem cortou a língua de feiticeira que os donos do mundo temiam?” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL) / “A lenda da cobra grande” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL/ “A festa da cobra” (Coletivo Resistência Marajoara – BRASIL)/ Marajó, O Movimento das Águas (SÉRGIO PÉO – RIO DE JANEIRO- BRASIL)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA SOCIAL NA MARAMBAIA PELO FSM

     Estou partilhando a mensagem do Arthur leandro, muito feliz por estar vendo a Marambaia contemplada com mais uma ação cultural transformadora.

De: Etétuba


Enviadas: Domingo, 6 de Fevereiro de 2011 15:59:42

Assunto: [aaepa] http://www.orm.com.br/ - Fest fisc chega à Marambaia


Festval Internacional de Cinema Social vai ser exibido a partir de hoje (6) até sexta-feira (11) com destaques nacionais



O FEST FISC (Festival Internacional de Cinema Social), dentro da programação da 11ª Edição do FSM - Fórum Social Mundial (em Dakar, capital do Senegal, no período de 6 a 11 de fevereiro), é um evento concebido e executado por dois paraenses: os professores e cineastas Hilton Silva e Francisco Weyl.



Esta mostra, que conta com produções de diferentes partes do mundo, terá uma edição nacional nesta semana, na praça Tancredo Neves, Marambaia, de 8 a 10 de fevereiro, sempre às 19h.



Dentre a extensa programação (confira no blog www.socialcine.blogspot.com), destacam-se os filmes paraenses 'Sonoro Diamante Negro', de Suely Nascimento; 'Dezinho: vida, sonho e luta', de Evandro Medeiros; 'Contracorrente', de Francisco Weyl; 'Quem cortou a língua de feiticeira que os donos do mundo temiam?', 'A lenda da cobra grande' e 'A festa da cobra' (os três do Coletivo Resistência Marajoara) e 'O mastro de São Caralho', de Márcio Barradas.



Todos os sete filmes são social e politicamente urgentes e relevantes. Evandro Medeiros fala sobre os crimes na luta pela terra e Francisco Weyl sobre o gangsterismo jornalístico na capital paraense, para termos um pequeno exemplo. Entretanto quando o assunto é cinema, trabalho criativo com a linguagem, nada se aproxima de Márcio Barradas.



Barradas é um cineasta anônimo em sua cidade, Belém do Pará. Seja por sua indisposição natural em propagandear seu trabalho no circuito fechado e hostil da cidade, seja pela ignorância conformada deste mesmo circuito. Nunca ganhou prêmios e nunca teve estreias retumbantes com tapete vermelho e pipoca. Sua preocupação ao fazer um filme, é fazer o próximo e assim vive em função de sua arte e ofício. Tais dedicação e respeito transparecem em seus singelos e malditos filmes como 'Icoaraci', 'A poeta da praia', 'A janela', 'Coração roxo' e neste 'O mastro de São Caralho'.



'O mastro' faz um registro sensível e urgente de Mosqueiro



'O mastro' é o coroamento do chamado 'ciclo mosqueirense' de Mário Barradas. O documentário registra a festa que ocorre todo dia primeiro de janeiro na ilha, na qual os populares carregam em cortejo o mastro da festa de São Pedro, gentilmente cedido pela D. Diva Palheta, e celebram o encaralhamento contra a Igreja Católica, os turistas e a política de fim-de-semana da Prefeitura.



Intercalando entrevistas e cenas da celebração (sempre regada à muita cachaça), o filme registra a alegria desesperada de uma população que, já cansada de gritar sem ser ouvida manda todos os podres poderes pra bem longe.



As entrevistas são reveladoras do sentido expresso nas imagens da festa. A angústia dos três professores de História, nascidos e criados em Mosqueiro, é sintoma de uma população que sofre, mais do que pensam os veranistas, com a maquiagem turística do distrito. 'Mosqueiro só funciona em julho', dispara um deles num discurso extremamente lúcido.



Como dizia a máxima do cineasta Rogério Sganzerla (1946 -2004) no clássico 'O bandido da luz vermelha': 'Se não dá pra mudar, a gente avacalha. Avacalha e se esculhamba'. E é um pouco com as lágrimas do palhaço que esse povo bebe, fuma, canta e dança naquele dia.



A profanação da farra, na verdade, é um ato político. Quem determinou as regras de conduta que a periferia deve seguir nunca sentiu o cheiro do povo. Não sabe o que é isso. Ou pior, sabe sim, mas só de quatro em quatro anos.



Naturalmente todo este material poderia soar panfletário e pobre nas mãos de um realizador menos habilidoso. O cinema de Barradas é político, mas acima de tudo poético. Suas imagens, são plenas de graca, humor e raiva. Por trás de todo riso, a câmera enxerga uma lágrima. E vice-versa.



O realizador é um explorador nato dos planos de inserção - cortes abruptos para imagens que discutem esteticamente com as cenas em andamento. Como nos trabalhos de Luís Buñuel ('Os esquecidos'), curtos fragmentos entram na narrativa como anzóis para o cognitivo do público: a solidão de um gari bêbado em estado de graça ou um conjunto de fitas coloridas atadas à uma lâmpada fosforescente, tudo é matéria para o surrealismo do autor.



Este princípio lhe é tão caro, que em seu mais novo filme, 'Os comparsas', a maior sequência é feita unicamente com planos de inserção, construindo um tempo-espaco outro, puramente cinematográfico.



'O mastro de São Caralho' será exibido na terça-feira (8), na Marambaia, junto com vários outros filmes, com entrada franca. Quem curte cinema político, esteticamente engajado não deve perder. Quem não curte pode ir pra casa.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

FESTA NA FLORESTA-PORQUE BELO MONTE?

Acredito que quanto mais instituições ou individuos ligados a Arte estiverem divulgando a causa melhor será para o movimento
.: Boletim Festa Na Floresta #1: "A parceria Casarão-Polifônico-Curupira-Eixo' pautam a construção da hidrelétrica de Belo Monte, acreditando que debatendo vamo..."

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

LANÇAMENTO DO LIVRO BELO MONTE

Recebí o convite abaixo e parabenizo  o poeta João de Castro pela sua inicativa, por seu louvável empenho assim como as entidades apoiadoras do lançamento.

Sua grande atitude é uma contribuição inclusive para que dirigentes e militantes das diversas causas acordem para a importancia que tem os artistas que abordam temas sociais em seus trabalhos já que na maioria das vezes carecem da comprensão, do interesse e do apoio dos próprios militantes.

Quando ví o titulo da mensagem pensei que se tratasse de algum livro técnico de algum pesquisador sobre a questão social ou científica sobre o tema   mas sem desmerecer a importancia de publicações com caráter científico fiquei muito mais feliz quando vi que se tratava de uma obra artística pois percebo que infelizmente acontecem poucas iniciativas semelhantes.

Acredito que as direções dos movimentos sociais de todas as esferas ainda não aprenderam a valorizar suficientemente a arte enquanto meio de promoção destas causas não atentando para o fato de que a arte quando publicada tem longo alcance e que permanencia e cada exemplar de sua obra denunciará e continuará denunciando eternamente seja ou não construída a barragem, mantendo-se ou não qualquer movimento.

Espero que sua obra seja amplamente divulgada e que outras inciativas como essas tenham não só apoios de órgãos governamentais como a UFPA mas que sejam um exemplo a ser seguido no sentido dos setores dos movimentos sociais perceberem a importancia e urgencia e assim buscarem mais e apoiarem os artistas e suas obras fazendo esta ponte entre a arte e a vida.

HÁ BRAÇOS



De: Marquinho Mota

Enviadas: Segunda-feira, 17 de Janeiro de 2011 16:06:08

Assunto: Convite para Lançamento Livro Belo Monte



Pessoas, o Poeta Cordelista, João de Castro, pernambucano de nascimento e amazônida de coração, acabou de publicar um livro chamado "Belo Monte - O Belo do Destruir." onde ele faz a denúncia contra as barragens no Rio Xingu, na linguagem fascinante do cordel.



O lançamento do Livro será no dia 30/01/2011, na Praça da República, ao lado do Teatro Valdemar Henrique, em Belém, das 09:00h às 12:00h e tem o apoio do FAOR, Comitê Metropolitano do Movimento Xingu Vivo para Sempre - Belém, CPT, AMATRA e do Movimento Xingu Vivo para Sempre.



O lançamento faz parte das comemorações do "Dia Nacional de Luta Contra o Trabalho Escravo - 28/01" . Logo estaremos socializando a programação completa do evento.

Tod@s a Praça.

Saudações
Marquinho Mota

Assessoria de Comunicação - Rede FAOR

faor.comunicacao@faor.org.br

www.faor.org.br

(91) 3261 4334 begin_of_the_skype_highlighting (91) 3261 4334 end_of_the_skype_highlighting - FAOR



(91) 8268 4457 begin_of_the_skype_highlighting (91) 8268 4457 end_of_the_skype_highlighting - Belém

Pai da Iamã, da Anuã e do Iroy



Assessoria à Rádios Comunitárias

Viva os Nossos Rios, Vivos e sem Barragens!!!

CARTA DE ANAPU

Caros Companheiros da Educação, da Arte, da Vida.

É possível acompanhar pela mídia a cobertura que está sendo feita em relação aos atuais conflitos em Anapú. Por este motivo solicito aos responsáveis pela direção dos movimentos e associações que forem sensíveis e contrários a qualquer ação que promova a devastação da Amazônia e à brutalidade contra pessoas, animais, e vegetais praticadas pelos madereiros, latifundiários e outros que desrespeitam o PDS, que se posicionem apoiando a petição adicionando o nome da instituição e de um responsável.




Caso concordem em assinar encaminhem para meu email sinvalsantosfl@yahoo.com.br o nome da instituição e do principal dirigente responsável que eu posso encaminhar via um dos grupos virtuais ligados a causa nos quais estou inserido.



Solicito que divulguem aos participantes de outros grupos virtuais e instituições.



HÁ BRAÇOS
De: Graça Costa

Para: faorlist@yahoogrupos.com.br; pan_amazonia@googlegroups.com

Enviadas: Terça-feira, 25 de Janeiro de 2011 11:55:47

Assunto: Res: [faorlist] Carta de Anapu

A ARTICULAÇÃO DE MULHERES BRASILEIRAS -,AMB ASSINA A CARTA

Graça Costa

De: Renata Pinheiro
Data: segunda-feira, 24 de janeiro de 2011 11:02
Para: faorlist@yahoogrupos.com.br ; pan_amazonia@googlegroups.com
Assunto: [faorlist] Carta de Anapu







Ola a tod@s,
o pessoal do PDS Esperança em Anapu está pedindo apoio de todos, através da assinatura dessa carta. Por favor ajudem a divulgar e a coletar o máximo de assinaturas possível.
Renata



Anapu, PA – 22 de janeiro de 2011
Nestes dias vamos comemorar pela sexta vez a vida de Irmã Dorothy Stang, aquela que perdeu sua vida em defesa do Projeto de Desenvolvimento Sustentável em Anapu, Pará. O projeto é do Governo Federal, idealizado como “o jeito Amazônico de fazer Reforma Agrária.” Nestes dias o PDS Esperança, Anapu, Pará, mais uma vez vira palco de tensão e ameaça. De 2005 até 2009, o PDS Esperança cresceu devagar, na marcha do povo. Durante estes 4 anos e meio, não houve invasão de madeireiro, nem venda de madeira na parte dos assentados. Em 2008 houve eleições municipais. Os candidatos vitoriosos ganharam as eleições nas costas de dinheiro recebido de madeireiros e promessas de apoio para os mesmos ao longo do mandato. Em outubro Logo em dezembro do mesmo ano, começou a invasão maciça de madeireiros na área, invasão que continuou até 10 de janeiro de 2011. Houve também nesta época uma enchente de gente dentro do PDS, todos em busca de madeira e dinheiro fácil.
Desde dezembro, 2009 as famílias assentadas e defensoras do Projeto de Desenvolvimento Sustentável começaram a luta em defesa de suas terras, do Lote 55 e da floresta. Houve denuncias por cima de denuncias, mas nada foi feito na parte do governo federal ou estadual. Em fevereiro 2010 o sindicato dos trabalhadores rurais com o apoio da prefeitura de Anapu conseguiram o desmonte arbitrário da associação do PDS, usando de métodos nada éticos e transparentes, tudo a fim de controlar acesso a floresta e lucrar da madeira ilegal, destruindo enfim o Projeto de Desenvolvimento Sustentável. Após um ano de denuncias e procura de ajuda das autoridades competentes sem resultados os trabalhadores e as trabalhadoras do PDS Esperança que acreditam no Projeto se organizaram e no dia 10 de janeiro de 2011 bloquearam a estrada central na entrada do PDS empatando a entrada e saída de caminhões madeireiros ilegais. Estão nesta estrada até o dia de hoje. Este povo só empata a passagem de caminhões madeireiros. Outros veículos passam à vontade. Faz 12 dias que o povo vive acampado na beira da estrada desempenhando o trabalho do governo federal, IBAMA e outras entidades governamentais. A floresta no PDS é reserva intocável de forma individual. Conforme a lei, só se trabalha nesta reserva protegida de forma coletiva e em dialogo com a Associação, o Ministério Público Federal, INCRA e IBAMA. As reivindicações destes trabalhadores e trabalhadoras são estas:

1. Vistoria imediata da estrada financiada por INCRA e feita em convenio com a prefeitura local



2. Execução imediata das decisões da Revisão e Supervisão Ocupacional feita pelo INCRA durante 2010, como também novas revisões em áreas já alteradas. Que sejam realizadas as revisões ocupacionais nos PA’s e áreas “sob judice”, reforçando o processo judicial. Que a procuradoria do INCRA age com mais força e vontade sobre esta questão dos lotes “sob judice”



3. Proibir exploração de madeira ilegal dentro do assentamento e a retirada dos



madeireiros que vivem irregularmente dentro do PDS. Este controle deve ser







feito através da construção e manutenção de duas guaritas colocadas nas duas entradas no Projeto, guaritas a ser mantidas pelo próprio INCRA.



No ano internacional da Floresta, este povo do PDS são os heróis e as heroínas da nossa história. O governo federal fala, decreta e promete solenemente em seminários e reuniões nacionais e internacionais a defender e proteger as florestas brasileiras, patrimônio da nação e da humanidade. Mas, de fato, quem defende nosso patrimônio são estes trabalhadores e estas trabalhadoras simples, humildes e comprometidas que deixam suas casas e como Davi, enfrentam os Golias atuais, os donos do poder e do dinheiro. Este povo corajoso está sendo ameaçado, corre risco de perder tudo, até a vida, se o



INCRA e o Governo Federal deixam de também enfrentar a invasão e venda ilegal de madeira e terra no PDS Esperança.



Clamamos ao Governo Federal e INCRA que deixem de lado interesses e exigências partidárias para defender seu próprio Projeto de Desenvolvimento Sustentável-PDS Esperança. Chamamos também a todas as entidades de se solidarizar com a luta destes trabalhadores corajosos que neste projeto acredita ao ponto de arriscar suas vidas. Vamos dar um basta a exploração ilegal de madeira.



assina:







PDS Virola Jatobá - Gleba Belo Monte







Rio Areia – Lote 125- Gleba Bacaja







AACMRR – Gleba Manduacari







ASAGRIM – Gleba Manduacari







ADM – Gleba Manduacari







Lote 86 – Flamengo Sul – Gleba Bacaja







Lote 95 – Flamengo Sul - Gleba Bacaja







Comunidade São Jorge – Ramal Bacaja - Surubim







ASA - Ladeirão Gleba Belo Monte







Movimento Xingu Vivo para Sempre



Renata Soares Pinheiro



Movimento Xingu Vivo para Sempre



http://www.xinguvivo.org.br/



(93) 9172-9776 begin_of_the_skype_highlighting (93) 9172-9776 end_of_the_skype_highlighting



17 de Janeiro de 2011 às 11h40









Policiais ocupam área em Anapu



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Policiais ocupam área em Anapu Pará - A Secretaria de Segurança Pública já enviou um efetivo de policiais da Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá para o município de Anapu, na região da Transamazônica, em resposta a uma solicitação do procurador interino do Ministério Público Federal ao titular da Segup, Luiz Fernandes Rocha. O efetivo de dez homens, que estão sob o comando do Delegado José Humberto, seguiu para Anapu na manhã de sexta-feira (14), segundo informações da Agência Pará.







Além disso, o capitão Márcio Abud, que responde pela Companhia de Policiamento Militar de Anapu, já se deslocou para o assentamento do Projeto de Desenvolvimento Sustentável Esperança, onde assentados bloquearam uma estrada para impedir a passagem de madeireiros ilegais que estariam invadindo o assentamento e prejudicando as condições de tráfego do ramal que dá acesso ao local.







Segundo a Assessoria Militar da Segup, o capitão Márcio Abud fará uma avaliação da situação e, se houver necessidade, acionará o efetivo militar da Companhia Regional da PM de Altamira, que já se encontra de prontidão. Além disso, um efetivo da PM de Marabá, em torno de 30 homens, também poderá ser acionado.



ORM

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

PUBLIQUE SEU LIVRO EM PEQUENAS TIRAGENS

    Uma boa chance de tirar aquela coletânea de poesias da gaveta, aquele seu TCC interessante que você se empenhou para fazer o melhor de sí na unversidade, aqueles artigos que você vem publicando em seu blog e gostaria de trnasformá-lo em livro e assim difundir melhor suas reflexões osbre diversos campos da vida. Observe a oportunidade que o poeta e editor Cláudio Cardoso está oferecendo a partir de sua atividade na Editora Cromos. 
Cláudio Cardoso em performance poética  na Feira Panamazônica do Livro

    Vale ressaltar o barateamento dos custos pois diferentemente do que ocorre com as demais editoras,  a tiragem é você que determina.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

PUBLICAÇÃO COLOCA EM XEQUE CONSTRUÇÃO DE BELO MONTE

     O texto a seguir escrito por um cientista serve como registro a partir de pesquisas e de argumentos lógicos e racionais que muito podria servir  pessoas insensíveis e setores desumanos que compõem nossa sociedade que não dão crédito ao apelo de povos indigenas, populações ribeirinhas, e militantes que se esforçam por fazerem valer seus direitos por uma Amazônia sutentável sem agressões ao meio ambiente,alegando que são desprovidos de conhecimento e de embasamento tórico.
FORA BELO MONTE!

 CI lança publicação que coloca em xeque a necessidade da construção de Belo Monte
A edição número 7 da revista eletrônica Política Ambiental traz entrevista com o cientista Philip Fearnside, que respondeu a perguntas de sete jornalistas brasileiros a respeito dos impactos socioambientais da obra e de alternativas viáveis para garantir a segurança energética do Brasil sem a construção de Belo Monte
Brasília, 17 de janeiro de 2011 - Na iminência da concessão da licença ambiental pelo Ibama da usina de Belo Monte, a Conservação Internacional lança a publicação eletrônica Política Ambiental: A usina de Belo Monte em pauta, na qual jornalistas brasileiros experientes, que atuam em diferentes regiões, entrevistam Philip Fearnside, pesquisador-titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

O objetivo da publicação é elucidar os leitores, com base nas perguntas dos jornalistas que refletem os questionamentos de toda a sociedade brasileira, sobre o contexto, as implicações e as controvérsias em torno da construção da usina de Belo Monte, sob os aspectos econômicos, sociais e ambientais.

Para entrevistar Fearnside, a Conservação Internacional convidou os jornalistas André Trigueiro, da Globo News; Bettina Barros, do jornal Valor Econômico; Herton Escobar, do Estado de S. Paulo; Verena Glass, da ONG Repórter Brasil; Manuel Dutra, professor de jornalismo da Universidade Federal do Pará e da Universidade da Amazônia; Ana Ligia Scachetti, diretora de comunicação da Fundação SOS Mata Atlântica; e Hebert Regis de Oliveira, coordenador de comunicação do Instituto de Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável do Oeste da Bahia (Bioeste).
‘Mentira institucionalizada’ - A argumentação científica sólida de Fearnside, um dos cinco pesquisadores brasileiros da área ambiental mais citados internacionalmente e integrante do painel de especialistas que analisou o EIA-Rima de Belo Monte, deixa claro que o projeto analisado pelo Ibama é economicamente inviável.
“O projeto oficial – no qual haverá a construção de apenas uma barragem – mostrou-se totalmente inviável economicamente pela análise detalhada feita pela ONG Conservação Estratégica (CSF, da sigla em inglês). Ou seja, a afirmação de que não serão construídas outras barragens a montante de Belo Monte é uma mentira institucionalizada. A lógica leva à construção de barragens rio acima, começando com a Babaquara/Altamira, que ocuparia 6.140 km2, sendo grande parte em terra indígena”.

Assim como aponta Fearnside na entrevista, a Conservação Internacional (CI-Brasil) acredita que o EIA-Rima realizado pelo Ibama não reflete a realidade dos impactos biológicos e sociais que acontecerão com a construção da usina. A CI-Brasil acredita que o projeto apresentado à sociedade neste momento, além de omitir as barragens a montante que deverão ser necessárias para dar viabilidade econômica à obra, não prevê os impactos da redução dos níveis da água do rio Xingu e do rebaixamento do lençol freático, que podem causar extinção local de espécies, destruição da floresta aluvial e, principalmente, provocar a escassez de pesca, a principal fonte de alimentos para a população indígena da bacia do Xingu, ameaçando a sua sobrevivência.

“A obra terá impactos em um raio de 3 mil km de distância da usina, colocando em risco a segurança alimentar das populações indígenas, o que pode provocar a perda da grande diversidade cultural existente na bacia do Xingu, onde vivem 20 mil índios de 28 etnias que serão direta ou indiretamente afetados”, afirma Paulo Gustavo Prado, diretor de Política Ambiental da CI-Brasil.Outros problemas apontados pela Conservação Internacional e por Fearnside são a pouca credibilidade do processo de consultas públicas e de licenciamento da usina, já que todo o corpo técnico do Ibama se posicionou contra a licença. Além disso, a usina alagará cerca de 50% da área urbana de Altamira e mais de mil imóveis rurais de três municípios, num total de 100 mil hectares, sendo que de 20 a 40 mil pessoas serão desalojadas pela obra.

Em Política Ambiental: A usina de Belo Monte em pauta, Fearnside cita uma série de alternativas que poderiam garantir a segurança energética do Brasil para os próximos anos sem a necessidade da construção de Belo Monte. Dentre elas, ele aponta os investimentos em eficiência energética e em fontes limpas de energia, como a solar e a eólica, além de pequenas usinas hidrelétricas como forma de evitar grandes impactos em áreas que, sob os aspectos sociais e ambientais, são inapropriadas para empreendimentos deste porte.

Acesse a íntegra da publicação no endereço: http://www.conservacao.org/publicacoes/